O reality show gastronômico da Record, Top Chef Brasil, estreia a segunda segunda temporada nesta quarta-feira (15) com provas mais exigentes e bonitas, e competições mais eletrizantes que sua primeira exibição.

"Essa temporada está muito quente, está incrível", diz o apresentador Felipe Brosi, que se alia à crítica gastronômica Ailin Aleixo e ao chef Emmanuel Bassoleil para o time de jurados. "O nível de competidores está altíssimo. É uma competição de chefs profissionais, e estamos com um time muito mais forte que o da primeira temporada, como um todo. O primeiro episódio [gravado no Mercadão de São Paulo] está emocionante, divertido e disputadíssimo. Nessa temporada estamos muito mais afinados", conclui.

O programa volta a ser exibido nas noites de quartas-feiras, a partir das 22h30, e terá 14 novos chefs profissionais disputando o prêmio de R$ 300 mil. Para alcançar o objetivo, eles devem vencer desafios na cozinha ao mesmo tempo que lidam com a pressão do confinamento e de dividir uma mesma casa. A intenção é seguir os passos da primeira temporada, finalizada em junho do ano passado, que teve média de 6,04 pontos de audiência (cada ponto do Kantar Ibope equivale a 74,9 mil lares).

Cinco dos episódios da nova temporada foram gravados antes do início da pandemia do novo coronavírus, e o restante da produção (mais sete episódios) será retomado no fim deste mês de julho, seguindo os protocolos de segurança.

"Isso vai fazer com que a competição volte pegando fogo. Gravamos em uma circunstância, o mundo era outro. Agora vai ficar muito mais acirrado", diz Brosi. Ele explica que, com o setor de restaurantes comprometido por causa da pandemia, ganhar o Top Chef é, "mais do que nunca", uma oportunidade de vida dessas pessoas, ou mesmo de "sobrevivência".

Emmanuel Bassoleil diz que o período sem gravar foi útil para que os times estudassem mais, o que garante uma melhoria e novidades ao programa. "Mas temos um tempero bom desde o primeiro episódio", afirma. A diretora geral do programa, Chica Barros, acrescenta: "Faz com que esses chefes que já estavam com sangue nos olhos possam estudar mais. Acho que vão voltar mais estratégicos".

Ela afirma que os participantes serão novamente testados e confinados ao longo da próxima semana. Provas com público, que não deixam o ambiente preservado, serão evitadas. Também haverá um esquema de rodízio, para que menos cozinheiros fiquem dentro do estúdio.

TEMPORADA DE NOVIDADES

Uma grande novidade da edição é a "Faca de Ouro", utensílio que premia o vencedor do desafio de eliminação, e que pode ser usado para obter vantagem de tempo ou de ingredientes em provas seguintes, ou ainda decretar uma desvantagem para um oponente. "É mais um item de desestabilidade. Quem ganha não faz ideia do poder que vai ter no outro episódio", diz Aleixo.

Outra novidade é a participação de convidados. A apresentadora Xuxa, também da Record, já está confirmada para participar em um desafio de comida vegana. "Foi a primeira vez que eles [chefs] tiveram que fazer comida vegana, e foi a última coisa que gravamos antes da parada", diz Carelli. Aleixo diz que foi uma das provas "mais lindas" feitas até hoje no programa, e Emmanuel diz que Xuxa até pediu algumas das receitas.

"Xuxa se emocionou tremendamente, ela estava de corpo e alma", diz Brosi. "Foi uma prova visceral".

O público poderá acompanhar o reality não só pela TV, mas também pela internet, que ganhará conteúdos exclusivos. "Os participantes estão muito mais ativos nas redes sociais e plataformas do que na temporada passada", diz Carelli. Filtros de Instagram e receitas também estarão disponíveis nas redes; assim como vídeos de bastidores e depoimentos dos participantes serão publicados no perfil do YouTube do programa.

A intenção é instigar espectadores a, inclusive, criarem seus próprios pratos e mandarem fotos que podem aparecer nas redes sociais e até na TV.

"É um programa que te ajuda muito a elevar sua cozinha doméstica, em quarentena ou não", diz Brosi.