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Polarização

O que significa o recorde de 1,5 bilhão de votos em paredão do 'BBB'

Folhapress
02 abr 2020 às 08:57
- Reprodução / Twitter
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A 20ª edição do "Big Brother Brasil" quebrou um recorde de maneira surpreendente nesta terça-feira (31): o último paredão do programa, disputado entre Felipe Prior, Manu Gavassi e Mari Gonzalez, recebeu mais de 1,5 bilhão de votos. O número chamou atenção até mesmo de quem não acompanha o reality show e superou, com ampla diferença, o recorde anterior de engajamento em um paredão - também nesta edição, a disputa entre Gizelly, Guilherme e Pyong havia recebido 416.649.126 de votos.

Agora, foram exatamente 1.532.944.337 de votos registrados. Desses, 56,73% pediam a eliminação de Prior, enquanto 42,51% foram na conta de Manu e 0,76%, na de Mari.

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O número é tão expressivo que fez com que muita gente suspeitasse de sua veracidade. O ex-BBB Lucas, eliminado em fevereiro e aliado de Prior no programa, chegou a pedir uma recontagem dos votos em um vídeo publicado nas redes sociais e, mais tarde, apagado.

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A Globo, no entanto, reafirma que o sistema de votação utilizado no "BBB" tem mecanismos de segurança e de monitoração, evitando assim fraudes como a utilização de robôs. Durante todo o período da disputa, equipes de tecnologia monitoram seu andamento, esclarece a emissora.

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"Não temos nenhum indício de votos realizados por robôs, ou quaisquer outros mecanismos de fraude, que impactem a dinâmica do programa. Qualquer tentativa de automação de votos estaria sujeita às validações de controle e segurança, que são aplicadas no processamento de cada um dos votos."


Então como os telespectadores brasileiros alcançaram a proeza de angariar votos suficientes para que o número superasse o da população da Índia, de cerca de 1,3 bilhão?

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O próprio Tiago Leifert deu a resposta, em uma brincadeira feita enquanto comentava os resultados: é preciso apertar o botão de votar até ter tendinite.


Isso, claro, causou instabilidades no sistema de votação ao longo desta terça, o que levou o apresentador a pedir paciência àqueles que acompanham o programa, pois seu site estava enfrentando problemas para acomodar tantos acessos simultâneos.

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Parte deles foi certamente motivado pelos pesos-pesados que entraram na briga centralizada em Prior e Manu.


Ele era anônimo, mas recebeu o apoio de vários jogadores de futebol nas redes sociais, incluindo Neymar e Gabigol, que pediram votos para que o arquiteto permanecesse no confinamento. Até mesmo o deputado federal Eduardo Bolsonaro declarou seu apoio ao rapaz.

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O total de votos do paredão, inclusive, supera tranquilamente a quantidade de eleitores que foram às urnas na campanha que elegeu seu pai, Jair Bolsonaro, como presidente: 115.933.451 brasileiros participaram do segundo turno da eleição.


Mas vale lembrar, novamente, que, ao contrário das campanhas políticas, no "BBB" todos são livres para votarem quantas vezes quiserem.


Manu, pertencente à safra de famosinhos desta edição do reality, já tinha sua base de fãs antes mesmo do início do programa. A eles se somaram os internautas que embarcaram na onda de artistas como Bruna Marquezine, Thammy Miranda, Hugo Bonemer, Agatha Moreira e Bruno Gagliasso, que ou apoiaram a atriz e cantora, ou queriam a eliminação de Prior a qualquer custo.

Diante de um número tão gigantesco e inédito, é normal que certo estranhamento seja gerado, mas ele é facilmente explicado pelas condições particulares desse paredão, em uma das edições mais divididas da história do "Big Brother Brasil", que opôs "machistas" e "feministas" e refletiu o clima de polarização do país.


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