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As marchas dos campeões: os hinos dos clubes de futebol no Brasil

Redação Bonde com assessoria de imprensa
22 out 2020 às 16:39
- Divulgação
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Das histórias de conquistas gloriosas, passando pelos sonhos de futuras vitórias e culminando nas declarações de amor eterno, os hinos dos clubes de futebol brasileiros são um capítulo instigante da música e do esporte no país. Compositores desconhecidos e de renome nacional se dedicaram a estas criações.


O autor do hino atual do Grêmio Foot Ball Porto Alegrense é ninguém menos que Lupicínio Rodrigues. Lamartine Babo é autor dos hinos de Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo, ou seja, dos quatro clubes de maior apelo popular do Rio de Janeiro. Até mesmo o português Roberto Leal entrou para essa história assinando o hino da Portuguesa de Desportos.

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"Vamos todos cantar de coração”, "Até a pé nós iremos”, "Sou tricolor de coração”, "Salve o Corinthians, o campeão dos campeões”, "Salve o Tricolor Paulista”, "Agora quem dá bola é o Santos”, "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”, são frases que foram se tornando célebres a cada conquista acumulada pelos clubes. Mas o que pouca gente sabe, é que muitos desses hinos só surgiram depois de anos de história do clube.

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Os hinos dos clubes cariocas, por exemplo, foram compostos por Lamartine Babo na década de 1940 como marchinhas em homenagem a cada um deles. O sucesso foi tão grande, que logo substituíram os hinos originais. Histórias parecidas têm os hinos do Grêmio, do Santos, do São Paulo e tantos outros que, após um fato marcante de suas histórias, ganharam uma composição festiva que, em questão de algum tempo, foi adotada como hino.

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Independentemente dos textos dos hinos, essas composições musicais também expressam valores culturais da região e do tempo em que foram criadas. As marchinhas de Lamartine Babo carregam a estética das marchas carnavalescas da época em que foram criadas, agregando a síncope rítmica do samba com a marcação da marcha militar de origem europeia. Já dentre os hinos dos clubes do sul do país há uma certa predominância da marcha militar. É assim com as músicas de Grêmio, Atlhetico Paranaense e do Internacional de Porto Alegre, esta última já com algumas características de marcha carnavalesca.


Em São Paulo, observamos uma mistura de influências. Os hinos do São Paulo e do Palmeiras têm estilo europeu, enquanto os do Corinthians e do Santos são típicas marchas-rancho. Os clubes da região Nordeste também utilizam ritmos brasileiros, como o hino do Sport de Recife que é um frevo. Enfim, são tantas as características regionais dos hinos dos clubes de futebol, que o tema suscita um estudo mais completo. Mas para além do retrato da cultura local, os estilos musicais escolhidos para representar os clubes em seus hinos, parecem estar afinados com o estilo de jogo de cada time.

Embora o futebol, de maneira geral, esteja trilhando um caminho em que a força física tem predominado sobre o que costumamos chamar de futebol arte, o estilo de jogo aguerrido característico dos clubes do Sul parece ser movido pelas marchas militares, enquanto o estilo mais leve e alegre dos times cariocas poderia muito bem ser jogado ao som de marchinhas de carnaval. Certamente teremos uma discussão interdisciplinar neste ponto, mas antes disso deixo a proposição de que cada clube marcha e joga conforme a sua própria música, mas no final de cada campeonato só vai tocar um hino: o do campeão.


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