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Condenado por fraude fiscal, Diego Costa faz acordo com Fisco espanhol

Folhapress
04 jun 2020 às 15:16
- Reprodução/Instagram/@atleticodemadrid
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O atacante hispano-brasileiro Diego Costa, 31, do Atlético de Madrid, foi condenado a seis meses de prisão na Espanha por evasão de impostos, mas conseguiu chegar a um acordo com o Fisco espanhol e teve sua pena revertida em multa de 36 mil euros (R$ 206 mil), que deverão ser pagos ao longo de 12 meses.

Diego Costa compareceu nesta quinta-feira (4) à Audiência Provincial de Madri e se declarou culpado de sonegação pelo exercício de 2014, quando deixou o Atlético de Madrid para assinar com o Chelsea, da Inglaterra. Naquele ano, o jogador recebeu 800 mil euros da fornecedora de material esportivo Adidas, valor que não foi declarado corretamente pelo atacante no momento em que deixou o país para atuar no futebol inglês.

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Em um primeiro momento, Costa havia se negado a chegar a um acordo com o Fisco, mas voltou atrás em sua decisão e, no mês de agosto de 2019, já tinha transferido à Receita espanhola a quantia de 1,1 milhão de euros (R$ 6,3 milhões em valores atuais), referente ao valor sonegado em 2014.

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O Fisco espanhol ainda atribuía a Costa outro delito, desta vez sobre o exercício fiscal de 2013, elevando o montante fraudado a 2,3 milhões de euros (R$ 13,2 milhões), mas a defesa do jogador conseguiu retirar a segunda acusação. De acordo com o jornal El Mundo, Diego Costa pediu que o Atlético de Madrid arcasse com suas despesas relacionadas ao Fisco.


O clube se negou a pagar o valor integral, mas adiantou os salários do atleta para que ele pudesse acertar seu acordo com a Receita. Diego Costa se junta a outros atletas de clubes espanhóis acusados de sonegação de impostos, entre eles Lionel Messi, do Barcelona, Cristiano Ronaldo, que jogou no Real Madrid, e o brasileiro Marcelo, que foi companheiro do português e ainda defende a equipe da capital espanhola.

Entre os acordos realizados com jogadores do país, o Fisco espanhol já recolheu mais de 50 milhões de euros. Só nos acordos com Messi e Ronaldo, a Receita recebeu mais de 19 milhões de euros.


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