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Em maior pleito da história, Rueda é eleito presidente do Santos

Klaus Richmond - Folhapress
15 dez 2020 às 11:29
- Reprodução/Instagram
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Andres Rueda, 64, foi eleito presidente do Santos neste sábado (12). O mandato do matemático com especialidade em engenharia de sistemas será válido pelo próximo triênio -de 2021 a 2023.


Com 3.936 votos (48,4%), ele superou outros cinco concorrentes no pleito com maior número de candidatos e colégio eleitoral recorde da história do clube. Foram 8.154 votantes, sendo 6 brancos e 9 nulos.

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Na disputa, Rodrigo Marino ficou em segundo lugar, com 1.171 votos (14,4%), seguido por Ricardo Agostinho, 1.070 (13,1%), Fernando Silva, 993 (12,2%), Milton Teixeira Filho, 492 (6%), e Daniel Curi, 477 (5,9%).

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Rueda terá como vice o contabilista José Carlos Oliveira. Ambos foram membros do último comitê gestor -colegiado de sete nomes indicados pelo presidente, que vota as decisões administrativas do clube-, mas deixaram o cargo com apenas sete meses devido ao "clima de guerra e de terror", citados na ocasião pelo dirigente na ocasião.


Antes mesmo da vitória nas urnas, o cartola já havia anunciado a composição de seu comitê, que terá como principais nomes os executivos Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose, e José Berenguer, CEO do Banco XP.

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A votação aconteceu simultaneamente na Vila Belmiro, em Santos - seis urnas no ginásio Athié Jorge Coury e quatro no Salão de Mármore-, e na Federação Paulista de Futebol (FPF), em São Paulo -este último local com apenas uma urna.


Pela primeira vez no clube, também houve votação online, com número expressivo de registros: 5.748 votos, número que sozinho já supera o de toda última votação: 5.679.

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Diferente de outros anos, marcados por polêmicas como tentativas de fraude nas, acusação de aumento artificial do número de associados, além de uma série de ataques entre candidatos, o pleito transcorreu de forma tranquila e foi encerrado sem atraso, às 18h. A apuração demorou pouco mais de duas horas.


Rueda havia perdido a última eleição para José Carlos Peres, que sofreu um impeachment por decisão da ampla maioria dos associados no último dia 22, pela acusação de gestão temerária em processo motivado por irregularidades nas contas de 2019, reprovadas pelo conselho deliberativo e pelo conselho fiscal do clube.

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Na ocasião, ficou em segundo lugar, com 1.661 votos, ao lado do candidato Modesto Roma Júnior, que buscava a reeleição. Durante a campanha, em uma série de debates em emissoras regionais, os candidatos trocaram farpas. O novo presidente foi o maior alvo. "O seu negócio é trocar TV de tubo", disse Marino a Rueda, em um dos debates.


Ele, agora, deve iniciar os trabalhos do novo cargo antes mesmo do dia 1º de janeiro, já que o atual presidente e ex-vice de Peres, Orlando Rollo, disse que abriria as portas do clube para iniciar uma transição mais rápida. Além disso, Rollo também está inscrito na chapa 4, liderada por Rueda.

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O novo presidente do Santos precisará solucionar uma questão envolvendo um empréstimo seu como pessoa física para o clube, em outubro. Na ocasião, o Santos corria riscos de sofrer punição mais severa na Fifa pelo não pagamento da dívida com o Hamburgo, da Alemanha, pela aquisição do zagueiro Cleber Reis, e recorreu ao aporte de 1,5 milhão de euros (R$ 9,1 milhões) e de 600 mil euros ( R$ 3,6 milhões) de Rueda.


Rollo disse na época que Rueda "salvou o Santos" e que o clube estava de "chapéu na mão" para quem pudesse ajudar. Posteriormente, o clube acabou anunciando a criação de uma vaquinha virtual, que arrecadou cerca de R$ 1,1 milhão, por meio de mais de 20.500 colaborações.


O cenário da crise financeira que assola o clube é considerado o assunto mais delicado. Nos últimos anos, o Santos acumulou mais de R$ 150 milhões em dívidas ao ponto do presidente Orlando Rollo dizer que a equipe está "a beira de um precipício".

Além de dívidas envolvendo antigas contratações de jogadores e do consequente bloqueio da Fifa para trazer novos atletas, há atrasos na folha salarial, em direitos de imagem, INSS e FGTS. De acordo com números apontados por Rollo, o montante supera mais de R$ 300 milhões.


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