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Encerrou jejum

Palmeiras vence Corinthians nos pênaltis e é campeão paulista após 12 anos

Bruno Rodrigues - Folhapress
08 ago 2020 às 20:02
- Alexandre Battibugli/FPF
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O Palmeiras venceu o Corinthians neste sábado (8), nos pênaltis, e conquistou o título do Campeonato Paulista, encerrando um jejum de 12 anos sem conquistar o Estadual.


A última taça havia sido conquistada justamente com Vanderlei Luxemburgo no comando, em 2008, que agora volta a se sagrar campeão pelo clube alviverde. Além do próprio jejum, o time carregava a marca incômoda de ter sido derrotado pelo rival nas últimas três decisões do torneio, em 2018, 1999 e 1995.

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Nas arquibancadas, mosaicos de Luxemburgo e do atacante Evair, campeões em 1993 na última vez até então que os palmeirenses tinham superado o Corinthians em uma decisão estadual. A lembrança de mais de duas décadas montou o cenário, ainda que melancólico pela falta da torcida, para exorcizar o período sem gritar "é campeão!" em um dérbi.

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Luiz Adriano, que não é Evair, subiu como um legítimo camisa 9 -apesar de vestir a 10- para marcar de cabeça o gol do título, seu primeiro no clube.

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Contratado no ano passado, o atacante dá um sinal a Luxemburgo e à torcida de que poderá ter mais protagonismo na equipe, especialmente depois da saída do ídolo Dudu, emprestado pelo clube após ser acusado de agressão pela ex-esposa.


O primeiro tempo começou com afagos entre Viña e Fagner, que trocaram chegadas mais duras com apenas quatro minutos de jogo. A rispidez dos primeiros minutos evocou a lembrança não muito agradável da partida de ida, mais falada e brigada do que jogada.

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Mas o Palmeiras, que teve Willian titular no ataque na vaga de Rony, ganhou em construção de jogo por dentro, diminuiu o número de bolas longas com relação ao duelo de quarta e chegou a incomodar no início o Corinthians, que teve dificuldades para sair da pressão palmeirense.


Foi dos pés de Willian a principal chance da primeira etapa. Luiz Adriano recuou até a intermediária e enfiou em profundidade para Zé Rafael, que invadiu a área pela esquerda e, mesmo após se enrolar com a bola, conseguiu cruzar. Da pequena área, Willian chutou forte e parou no corpo de Cássio, que salvou a equipe corintiana.

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O goleiro do Corinthians parece ser dos poucos de sua posição que não sentiu muito os efeitos da inatividade durante a pandemia. Aliás, foi por conta de falhas decisivas de goleiros que o time do técnico Tiago Nunes chegou à decisão.


Mesmo o palmeirense Weverton, com atuação importante no jogo de ida da final, falhou logo no primeiro jogo da retomada do Paulista, justamente no dérbi, em Itaquera, que teve Cássio como principal nome.

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Para o segundo tempo, Luxemburgo procurou dar mais profundidade ao ataque do Palmeiras trocando Ramires por Rony. Bruno Henrique entrou no lugar de Gabriel Menino e Zé Rafael, que era atacante, passou a compor o meio.


Quem também buscou dar mais profundidade para tentar ganhar um pouco de presença no ataque foi Tiago Nunes, que trocou Mateus Vital por Everaldo, que atua mais pelo lado de campo e aposta na velocidade.

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Logo aos 3 minutos da etapa final, o uruguaio Matías Viña recebeu na esquerda e, com muita liberdade, cruzou milimetricamente para Luiz Adriano. O camisa 10 alviverde saltou sobre Danilo Avelar e testou firme para abrir o placar.


Descontente com a falta de criação de sua equipe, Tiago Nunes sacou Gabriel, amarelado, para colocar Víctor Cantillo, que em condições normais provavelmente seria titular no Corinthians desde a volta do campeonato. Contudo, o colombiano foi infectado pela Covid-19 e só estreou no Paulista na partida de ida da final.

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Sem conseguir melhorar a geração de jogo por baixo, o Corinthians passou a buscar a área palmeirense pelo alto. Felipe Melo e Gustavo Gómez, atentos, conseguiram manter o perigo longe da meta de Weverton.


O paraguaio, inclusive, fazia jogo impecável até os últimos segundos de jogo. Sidcley cruzou da esquerda, Jô conseguiu dominar na grande área e Gómez, de carrinho, derrubou o centroavante no lance final da partida. Pênalti anotado por Luiz Flávio de Oliveira.

Jô, em sua terceira passagem pelo clube e que reestreou com a camisa do Corinthians há poucas semanas, foi para a cobrança e bateu, rasteiro, para deixar tudo igual e levar a decisão para as penalidades máximas.


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