O atual diretor esportivo da Fórmula 1, Ross Brawn, acredita que o heptacampeão Michael Schumacher era um personagem incompreendido quando dominava a categoria por seu estilo competitivo.
Em declarações ao documentário "Race to Perfection", da Sky, o engenheiro conta que a imagem deixada pelo alemão dentro do paddock é totalmente diferente da percepção de pessoas próximas a ele.
Ross Brawn e Michael Schumacher trabalharam juntos na Benetton, Ferrari e Mercedes. O alemão deixou a categoria em 2012 como maior campeão da história, com sete títulos.
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"Schumacher era um personagem bastante incompreendido. Não sei se por dentro ele gostou da impressão que causou por ser um personagem intimidador, mas pessoalmente ele era o oposto, muito charmoso", disse.
Segundo Brawn, muitas pessoas mudaram de opinião após conhecerem Schumacher pessoalmente.
"Muitas vezes eu o apresentei a pessoas que, antes de conhecê-lo, pensavam que ele era desprezível e tinha uma personalidade horrível. Assim que o conheceram, porém, mudaram completamente de ideia. Isso aconteceu muitas vezes porque o piloto Michael estava na pista e o lado humano fora do circuito", explicou.
"Muitas pessoas que competiram contra ele tinham uma opinião diferente, mas ninguém que eu conheço e trabalhou com ele tinha opiniões ruins sobre sua integridade, seu compromisso e seu lado humano", completou Brawn.
Schumacher sofreu um acidente de esqui em 2013 e, desde então, sua condição de saúde é incerta. A família do piloto divulgou poucas informações oficiais sobre a recuperação do piloto.
"Foi um piloto forte em qualquer equipe em que esteve e o que aconteceu é uma tragédia porque ele é um ser humano maravilhoso", disse Brawn.