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Balanço parcial

ExpoLondrina 2014: bilheterias de shows crescem 35%

Redação Bonde com assessoria
13 abr 2014 às 15:44
- Divulgação
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Ainda não há números oficiais, mas os preliminares já dão conta de que a 54ª ExpoLondrina foi mais uma edição de bons negócios e bom público. Segundo Moacir Sgarioni, presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), entidade organizadora da exposição, o público de show cresceu em torno de 35%. O público geral da feira ainda dependia do fechamento dos números do último final de semana e do fator tempo no sábado e domingo, historicamente os dias de maior movimento na feira e que impactam no resultado final.

"Também tivemos excelentes leilões", disse Sgarioni, destacando que os resultados que chegaram à diretoria da SRP dão conta de incremento em torno de 25% na receita final de alguns remates. "O que estava previsto aconteceu. Já sabíamos que o mercado estava aquecido. No ano passado, no período da exposição, a arroba do boi estava em R$ 98,00. Neste ano, estava em torno de R$ 120,00", comentou Sgarioni.

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Ele ressaltou que o número de leilões foi menor este ano em relação ao ano passado, mas a procura pelos animais foi muito aquecida. "Acreditamos que a liquidez nos leilões fique em torno de 95%", disse.

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Emater

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A Emater também concluiu o levantamento do público de suas oficinas, excursões e eventos técnicos e visitantes na Fazendinha.


As 50 oficinas técnicas receberam um público de 628 pessoas; os eventos técnicos somaram 2.846 pessoas; as 192 excursões técnicas trouxeram ao Parque Ney Braga 5.023 participantes, e o total de visitantes na Fazendinha foi de 185 mil pessoas.

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Bancos atingem metas de financiamentos


Linhas de crédito com condições especiais foram oferecidas pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Sicredi, presentes na ExpoLondrina. Produtores realizaram contratos, principalmente para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, dentro das expectativas das instituições bancárias.
No Banco do Brasil, a meta de realizar contratos na ordem de R$ 150 milhões deve ser atingida, de acordo com avaliação do gerente geral, Paulo Zago. Até o sábado, dia 11, R$ 117 milhões haviam sido contratados, a maior parte para investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas. "Como as condições serão mantidas até o dia 29 deste mês, acreditamos que vamos alcançar o nosso objetivo", diz.

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Segundo ele, os principais atrativos do BB são diminuição dos custos do financiamento, em função da redução da comissão do banco, e condições diferenciadas para a concretização do negócio. "Temos uma ‘esteira’ diferenciada, que confere mais agilidade ao processo, como a análise de cadastro e da operação em si", afirma.


A movimentação no Sicredi União correspondeu às expectativas, com a realização de cerca de R$ 85 milhões em contratos, parte deles a ser concretizada depois da Exposição.
De acordo com Rogério Machado, diretor executivo, a maioria dos produtores veio em busca de crédito para investimentos, como a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas. Machado afirma que o Sicredi disponibilizou R$ 100 milhões para os negócios durante a ExpoLondrina.

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Na Caixa Econômica Federal, os negócios e relacionamentos também atingiram as metas. Até a sexta-feira, dia 11, R$ 14 milhões haviam sido destinados a financiamentos para investimentos. Outros R$ 17 milhões, referentes a 25 projetos estão em fase de análise.


Segundo o gerente regional da Caixa, José Carlos Rodrigues, 60% dos R$ 30 milhões disponibilizados pelo banco foram destinados a investimentos e o restante para custeio. Este foi o primeiro ano que a Caixa participou do evento e, segundo o gerente, a participação foi muito importante para divulgar o início das operações de crédito agrícola na instituição.

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Rodrigues afirma que a movimentação é resultado da divulgação dos produtos oferecidos pelo banco durante a ExpoLondrina. Ele destaca a realização da palestra feita pelo gerente de plataforma da superintendência, Luiz Gastão, sobre linhas e condições de crédito disponibilizadas.


Máquinas e equipamentos agrícolas

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A Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina já é reconhecida como um evento de grandes negócios, o que se confirma nos números de 2014. Três dias antes de terminar a Expo, a Agricase havia vendido seis colheitadeiras, quatro tratores e dois pulverizadores, "Valeu muito a pena. Em Londrina é comum faturarmos bem", disse Ricardo Bertaluzi, do departamento comercial da concessionária.


A Dimasa, representante Massey Ferguson, ficou satisfeita com o raio de ação que atingiu. "Outro dia atendi um cliente de Ribeirão Claro, na divisa com São Paulo", comentou o vendedor Marcelo Mariano, dando o balanço parcial no estante: 14 tratores, uma colheitadeira, duas plantadeiras e três desensiladores. "Fora os negócios futuros iniciados aqui."
Nove tratores, mais diversos implementos agrícolas são a conta da DHL Valtra durante a Exposição até a quinta-feira, 10. "Num final de semana podemos chegar a mais 30 máquinas", dizia com otimismo o vendedor Rodrigo Moreno.


Carros


Não só o setor de maquinário agrícola tem o que comemorar. Os negócios nas concessionárias de veículos foram considerados muito bons. Na Ford Tropical, foram vendidos 52 carros até quinta-feira (10), principalmente pick-ups. "O primeiro domingo da Exposição foi o melhor dos últimos anos", disse Célio Roberto de Oliveira, acrescentando que o movimento decorrente da Expo prossegue por mais duas semanas, no mínimo. "O que vamos fechar de negócios é muito mais. Muitos começam aqui e são finalizados na concessionária."


A Volkswagen Norpave dividiu o estande com a concessionária Cipasa e só entrou com seus carros na terça-feira (8) e em três dias negociou 20 unidades. "O pessoal tem procurado muito, perguntado sobre as condições de venda e quem não pode comprar aqui, acaba indo até a concessionária", contou a supervisora de vendas, Márcia Aparecida Buranello.


Na Chevrolet Metronorte, o movimento também foi grande e em uma semana de Exposição vendeu mais de 80 veículos, segundo o responsável pelo estande, Edson Trindade. "Fim de semana vamos vender muito mais," esperava, com entusiasmo.


Expositores conseguem bons resultados


Para os expositores ouvidos, o período da feira foi considerado muito bom também pelos comerciantes das barracas de lanche. Os chapeiros não pararam, nem os garçons.
O KeroKeRy ofereceu cerca de mil lanches e refeições por dia. Faz dez anos que participa da feira, sempre no mesmo ponto."Nossa expectativa era vender 10 mil lanches. Deve passar disso", comentou o proprietário Maurício Eduardo Faiad.


"O movimento foi bom. Mas fica difícil calcular porque a venda é imprevisível", destacou José de Araújo, do Lanches Araújo. "Quinta-feira a gente não esperava cliente e foi muito bom, exemplifica." Segundo Araújo, faz 15 anos que ele participa da exposição e nunca teve prejuízo. "No ano que vem tô de volta."


Valdir Martins, da barraca Porção na Tábua, também ficou satisfeito, principalmente com a saída dos lanches de pernil, os campeões de venda. "Movimento não foi fraco não."


Feira de Sabores


Na Feira de Sabores, os expositores aprovaram a mudança para um novo espaço mais amplo e arejado. Os visitantes acharam logo o caminho e compraram pães, bolachas, mel, direto do produtor. Silverio Kerber, de Umuarama, trouxe biscoitos sem glúten e sem lactose. "Faz cinco anos que venho para cá", disse. "Nunca perdi, mas a gente sempre quer crescer mais um pouco." Segundo ele, a venda girou em torno de de 170 pacotes de biscoitos por dia.


Adrian Saegesser, de Rolândia, esteve pela sétima vez na Exposição de Londrina. "Foi melhor do que ano passado", comparou. Ele comercializou em torno de 100 potes geleias e patês da Pousada Marabu por dia.

Já Vanderlei Recco, também de Rolândia, não esteve tão preocupado com as vendas, mas sim com o marketing que fez na Expo. "A gente recebe o retorno do cliente," disse.


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