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Como amenizar o sofrimento do pet durante queima de fogos?

Lívia Marra - Folhapress
30 dez 2019 às 17:06
- Pixabay
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Animais sofrem com barulhos como fogos de artifício e trovões. Isso porque eles têm a audição mais sensível, e sons altos podem provocar medo e desorientação.

"Uma explosão próxima ao pet pode causar o rompimento dos tímpanos e perda auditiva. O estresse a que o animal é submetido pode provocar tremores, taquicardia, vocalização com choros e latidos e, em casos extremos, convulsões, paradas cardiorrespiratórias e morte", diz a médica Nathália Melo, do Centro Veterinário Seres, da Petz.

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Segundo Fernanda Fragata, do Hospital Veterinário Sena Madureira, os animais têm capacidade auditiva quatro vezes maior que a nossa.

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Por isso, o risco de acidentes é maior em festas de fim de ano, juninas ou comemorações em dias de partidas de futebol. Assustado, o animal pode tentar se esconder ou fugir. E, assim, pode pular janelas, correr para o meio da rua ou se machucar com objetos mesmo dentro de casa.

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O especialista em comportamento canino Ricardo Tamborini afirma que o medo não é o comportamento natural de um animal. Segundo ele, tanto medo como agressividade são comportamentos aprendidos. Por isso, a postura do tutor é fundamental para o bem-estar.


Tamborini afirma que o trabalho para dessensibilizar um pet com medo de fogos de Réveillon deve começar em janeiro. Perto das comemorações, há truques para amenizar o sofrimento.

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O QUE FAZER?


Cães e gatos com problemas de saúde devem ter atenção especial, principalmente aqueles com doenças cardíacas. Caso o animal apresente alguma alteração ou se machuque, deve ser levado imediatamente ao veterinário.

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- Segundo Tamborini, entre os principais erros do tutor estão pegar o animal medroso no colo e fazer carinho, o que reforça para o animal que está sendo recompensado por ter medo. "Por mais dó que dê, o certo seria ignorar esse comportamento para o cão ver que nesse momento de fogos, de chuva, nada de ruim acontece."


- Deixar o animal em um cômodo escuro, onde o som seja mais abafado. De acordo com o especialista, ao contrário do ser humano, os pets se sentem mais confortáveis em um cantinho com pouca luz quando estão com medo. Colocar uma música tranquila, em volume baixo, pode ajudar.

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- O ideal é agir de forma natural, brincar com o pet, entretê-lo com seu brinquedo favorito, fazer festa, como se nada estivesse acontecendo, diz a veterinária Nathália Melo.


- Se o pet preferir se esconder sob algum móvel, essa pode ser melhor maneira para ele. Não force situações desconfortáveis.

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- No caso dos gatos é comum que sumam da vista dos donos. Se o ambiente for seguro, com redes nas janelas e portões fechados, evite ficar chamando para não estressá-lo mais, diz Nathália.


- Colocar algodão no ouvido do animal. Mas atenção: ele deve ser removido assim que diminuir o barulho. Alguns animais podem ficar ainda mais incomodados com o algodão. Fique atento ao comportamento.

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- Manter o animal com plaquinha de identificação, com nome do animal, do tutor e telefone para contato. Isso ajuda -e muito- em caso de fuga do pet.


- Para a veterinária, é importante que os animais fiquem sem as guias. Na tentativa de se esconder ou fugir, cães e gatos podem ficar rodando em círculos e há risco de enforcamento.


- Manter janelas e portas fechadas, para o pet não escapar. Orientar familiares e visitas para que não deixem frestas que permitam a saída do animal. O tutor também deve manter fechado o acesso a piscinas.


Alguns tutores optam por medicamentos ou florais para acalmar os animais. Ambos devem ser usados apenas sob orientação do veterinário.


Para Tomborini, os dois casos não são indicados. Segundo ele, medicamentos servem para maquiar o problema, já que o animal pode reagir bem naquele momento, mas ter fobia em um dia de trovões, por exemplo, quando estiver sozinho em casa.


TÉCNICA DA FAIXA?


A técnica da faixa, difundida nas redes, também não é recomendado por especialistas. Nela, o animal tem parte do corpo comprimida por um pano, supostamente para acalmar o animal.

De acordo com Tamborini, além de não haver estudos que comprovem a eficácia, há risco de desconforto para o animal já estressado e até de enforcamento. "Se fugir, pode se enroscar em algum lugar e até se enforcar", alerta.


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