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Mês dos Pais: conheça os 'paizões' do reino animal

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
21 ago 2020 às 09:22
- Reprodução/Pixabay
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Atualmente, boa parte dos homens participa ativamente da paternidade, desde o momento em que se descobrem "grávidos”. Mas nem sempre foi assim.


Ao longo da história, a sociedade atribui às mulheres o papel de cuidadora. Na natureza, as coisas são um pouco diferentes. Por não ter relação com cultura mas sim com instinto, há espécies em que os machos são verdadeiros paizões desde que o mundo é mundo.

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Há comportamentos clássicos, muito difundidos, como os dos pinguins-imperadores e dos cavalos-marinhos. Outros pouco conhecidos, como as emas e alguns anfíbios.

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Fundamental a todos, como lembra o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Robson Capretz, é que essas famílias contem com habitats protegidos e equilibrados para que garantam a preservação das espécies.

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"Todas as espécies de fauna e de flora dependem de biomas e habitats protegidos e conservados para que se desenvolvam e aumentem suas populações. A intervenção humana, quando não respeita os limites da natureza, nesses espaços aumenta os riscos sobre as espécies. A conscientização da importância da preservação é o caminho para dar segurança à fauna e à flora”, avalia Capretz.


Neste Mês dos Pais, confira alguns dos paizões do reino animal.

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Cavalo-marinho


Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay


Elegante e monogâmico, faz tudo para agradar a companheira, paizão reconhecido. Tanto que carrega os ovos na própria barriga, transferidos pela fêmea, com volume que pode variar entre 50 e 1.500 filhotes conforme a espécie. A gestação dura de duas a quatro semanas e nesse período permanece atado por sua cauda em corais e plantas marinhas.

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Há cerca de 30 espécies de cavalos-marinhos distribuídas nos oceanos Atlântico, Índico, Pacífico e Mediterrâneo e todas são consideradas vulneráveis à extinção. No Brasil, existem dois tipos: Hippocampus reidi e H. erectus. As principais ameaças são a pesca predatória, a destruição do habitat e a captura para criação em aquários.


Seu ambiente preferido são os campos de algas, em águas mornas e tranquilas. Seu corpo, que pode medir entre quatro e 30 centímetros de acordo com a espécie, é recoberto por anéis ósseos em vez de escamas. Tem vários padrões de cores: amarelo-claro, alaranjado, marrom, preto, listrado ou com pinta.

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Pinguim-imperador


Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay


Outro paizão respeitado é o pinguim-imperador (Pinguinus impennis). Depois que a fêmea bota o ovo, ele assume todo o trabalho. Mantém o ovo aquecido por cerca de dois meses até o momento da eclosão (missão árdua considerando a temperatura em que vivem!) e alimenta os filhotes após o nascimento. Tudo isso para permitir que a fêmea recupere suas reservas nutricionais se alimentando livremente no mar. Somente passado esse período inicial de cuidados intensos, eles retomam sua rotina normal.

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Há ao menos 18 espécies de pinguins, que podem ser encontradas principalmente no hemisfério Sul: Antártica e costas frias da África, Nova Zelândia, Austrália e América do Sul. O imperador é a maior delas, chegando a pesar 36 quilos quando adulto, preferindo água e ambientes mais gelados que os registrados no Brasil.


As mudanças climáticas e a perda de habitat são as maiores ameaças à conservação dos pinguins. Estudo do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica) da França, de 2017, alerta que os pinguins-imperadores podem estar extintos até 2100 devido ao aumento da temperatura e ao derretimento do gelo.

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Sagui


Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay


Os saguis (Callithrix) são extremamente dedicados à família. Como o filhote é grande, normalmente nascendo com 25% do peso da mãe, a gestação e o parto são muito desgastantes.


No nascimento, o macho atua como "parteiro”, mordendo o cordão umbilical e limpando a placenta. Enquanto a fêmea se recupera na floresta, ele alimenta e carrega seus filhotes nas costas. Os irmãos mais velhos também ajudam nos cuidados com os pequenos.


Este gênero de primata é endêmico do leste e centro-oeste do Brasil, ocorrendo principalmente na Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Sua alimentação consiste basicamente de insetos, mas ingerem também frutas, sementes, ovos, seiva de árvores e pequenas aves.


O avanço do desmatamento em seu habitat é uma enorme ameaça aos saguis. Mas eles sofrem também com o intenso tráfico de animais.


Sapos e rãs


Reprodução/Pixabay
Reprodução/Pixabay


Sapos e rãs (anfíbios anuros) reúnem um grande número de pais dedicados. Há os que são capazes de incorporar a prole à pele das costas ou pernas, os que têm uma bolsa especial para os girinos até que cresçam e até mesmo os que os conservam na boca, recusando-se a comer até que fiquem suficientemente grandes para sobreviver por conta própria.


Ema


Reprodução/Pixabay
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O macho de ema (Rhea americana) vive em grupos com até 12 fêmeas. Isso aumenta o seu trabalho, porque são responsáveis por incubar os ovos do seu grupo – podendo chegar a 60 ovos e levar cerca de 40 dias para eclodirem – e pela criação dos recém-nascidos.


A ema ocorre exclusivamente na América do Sul, especialmente em regiões campestres e cerrados do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Mesmo com grandes asas, não voa. Ela a usa para se equilibrar e mudar de direção enquanto corre. É a maior e mais pesada ave do continente. Um macho adulto pode atingir 1,70 metro.


A ema é onívora, se alimentando de frutas, sementes, folhas de grandes árvores, lagartos, moscas, cobras, moluscos, peixes entre outros.

Novamente, a intervenção humana nos biomas é a principal ameaça para estes animais, assim como a caça. Apesar de despertar preocupação, as aves ainda encontram um ambiente propício para sobrevivência no Pantanal, com um número de indivíduos considerado satisfatório.


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