Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Bem-estar

Saúde digestiva dos gatos: saiba por que é importante ficar atento

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 jun 2020 às 09:24
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O gato é um animal com muitas particularidades. Dentre elas está o fato de passarem até 30% do tempo se lambendo, e outra boa parte do tempo dormindo.

A falta de atividade, associada a alterações do metabolismo após a castração, acaba aumentando o risco de se tornarem obesos. Aliados ao sedentarismo e até a obesidade, os problemas podem causar uma redução da atividade do trato digestivo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O comportamento glutão também é um fator de atenção. Não raramente alguns gatos se alimentam muito rápido ocasionando regurgitações e/ou alterações na capacidade de digestão do alimento. A Natália Lopes, médica-veterinária e gerente de comunicação científica da Royal Canin Brasil, explica que é fundamental conhecer bem o seu felino e a melhor nutrição para suas necessidades.

Leia mais:

Imagem de destaque
Durante exercício

Cavalos fogem do Palácio de Buckingham, machucam pessoas e danificam carros

Imagem de destaque
Morto em voo

Anac e Ministério de Portos e Aeroportos investigarão morte do cão Joca

Imagem de destaque
Cão Joca

Gol suspende transporte de animais por 30 dias após morte de cachorro; veja o que fazer

Imagem de destaque
Falha da companhia

Cão é levado para estado errado e morre após falha em transporte da Gol


O sistema digestivo

Publicidade


No organismo, o responsável por digerir os alimentos e absorver os nutrientes é o sistema digestivo. Ele abriga a chamada microbiota, composta por microrganismos, como bactérias 'benéficas', que contribuem para a saúde digestiva por meio da fermentação e produção de nutrientes que irão 'alimentar' as próprias células intestinais, promovendo a saúde geral, além de estimular alguns fatores e células do sistema imunológico.


"Isso significa que um gato com um sistema digestivo saudável, além de ter um melhor aproveitamento dos nutrientes que recebe através da alimentação, também pode ter um reforço da imunidade que o torna mais resistente às condições digestivas adversas”, explica Natália.

Publicidade


Sinais de problemas


Os gatos podem apresentar sinais de que algo está errado. Dentre os principais sintomas para que o tutor possa ficar atento estão a perda do apetite, regurgitação ou vômitos, mau hálito, diarreia ou constipação, esforço para se alimentar, perda de peso e abdômen dolorido.

Publicidade


Os tricobenzoares, popularmente conhecidos como bolas de pelos, também podem ser um problema digestivo comum entre gatos, "especialmente gatos que vivam em ambientes internos ou tenham um estilo de vida sedentário, porque lambedura é uma das suas principais atividades”, conta a médica-veterinária.


Se o gato estiver sofrendo com formação de bolas de pelos, você notará que eles podem ter dificuldade para engolir e frequentemente regurgitam o alimento ingerido, misturado à saliva e um emaranhado de pelos. Natália dá a dica: "o tutor pode ajudar removendo o excesso de pelo com a escovação e oferecendo um alimento que tenha a quantidade e mix certos de fibra. Isso pode ajudar a eliminar o pelo ingerido através das fezes, de maneira que ele não fique acumulado no trato digestivo formando os tricobenzoares”.

Publicidade


Inflamações e infecções de diversas causas, que porventura afetem um ou vários dos órgãos no sistema digestivo do gato, gerarão desconforto e irritação digestiva.


"Se estiver acometido por alguma doença, o gato mostrará sintomas como vômitos crônicos e diarreia, perda de peso e mudanças de apetite, talvez até mesmo um apetite voraz à medida que o gato tenta obter os nutrientes de que precisa e que estão sendo perdidos”, conta.

Publicidade


Se o tutor detectar algum desses sintomas no gato, é importante visitar seu médico-veterinário assim que possível para que ele identifique a causa e o tratamento provável.


O papel da nutrição

Publicidade


A quantidade de alimento, formato do croquete, frequência de alimentação e composição da dieta são importantes fatores que influenciam a função gastrintestinal. Os gatos têm uma necessidade alta de proteína, maior do que a de cães e humanos, que é usada, entre tantas outras funções, para regenerar células do corpo, incluindo garras, anticorpos e pelagem.


Nessa ingestão de proteínas, os felinos precisam de 11 aminoácidos essenciais, tais como a taurina, sem a qual os felinos podem sofrer degeneração da retina e problemas cardíacos.


Já a gordura é uma parte de energia densa da dieta que pode contribuir à saúde em geral dos gatos. "Por exemplo, o gato precisa de ácidos graxos específicos para manter a barreira cutânea eficaz e para garantir a absorção das vitaminas lipossolúveis”, explica a médica-veterinária.


A fibra também é um dos componentes-chave na dieta do felino que ajuda a dar suporte à saúde intestinal.


"As fibras são benéficas para o trânsito intestinal, que deve ser lento o suficiente para permitir a absorção de nutrientes, mas não muito lento a ponto de provocar constipação. Algumas fibras são conhecidas como prebióticos, por promoverem a colonização e saúde da microbiota. Um alimento manufaturado nutricionalmente completo terá o equilíbrio ideal dessas fibras para manter a saúde gastrointestinal”, aponta Natália.

O trato digestivo do um felino é um sistema sensível e complexo que precisa do cuidado certo para se manter saudável e eficaz. Sempre consulte um médico-veterinário de sua confiança para saber a melhor maneira de dar suporte ao bem-estar digestivo do seu gato.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade