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Cheirinho de férias!

Veja dicas e orientações para viajar com os pets

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 jul 2019 às 08:09
- Shutterstock
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Focinho na janela e pelos ao vento! Férias! Devagar com o andor. Não comece as férias com o pet desse jeito. Parece fofo, mas é sobretudo perigoso.
Quando ficam com a carinha na janela do carro, os pets podem se assustar e, em algum momento, pular. E o vento forte até produz um certo charme, mas compromete a saúde do bichinho.

"Ao tomar fortes correntes de ar, o pet pode contrair inflamação no conduto auditivo e úlceras de córnea. É possível baixar um pouco os vidros ou ligar o ar-condicionado para que ele não sofra tanto com o calor, mas expô-lo ao vento forte, definitivamente, não é recomendável", adverte a Gerente Técnica de Clínicas da Petz, a veterinária Karina Mussolino.

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Dicas

Saiba como manter seu pet confortável e seguro no verão


Durante o percurso da viagem, os animais, como os humanos, podem sentir enjoo. Não é indicado alimentar o bicho poucas horas antes do deslocamento nem durante o percurso.
"O movimento e os solavancos do carro repercutem nos canais internos da área responsável pelo equilíbrio dos animais, causando esse tipo de sintoma. Existem produtos, como os palitos, que garantem mais tranquilidade durante a viagem, mas sempre é importante procurar o veterinário e pedir algo para atenuar o sintoma. Vale lembrar que toda e qualquer medicação ministrada aos pets deve ter a orientação de um médico veterinário" alerta Mussolino.

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Vão à praia?


"Ambiente litorâneo exige atenção especial com alguns tipos de parasitas como a leishmaniose, leptospirose e dirofilariose, conhecida como verme do coração. Coleiras repelentes ajudam a proteger o pet de picadas de mosquitos transmissores de doenças. É imprescindível garantir que o animal esteja com a vacinação em dia e vermifugado. Recomendo sempre um check-up básico antes de qualquer viagem", orienta o médico do Centro Veterinário Seres do Grupo Petz, Ítalo de Oliveira.

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É preciso ficar atento também à temperatura do solo. O piso quente pode queimar as patas e causar ferimentos graves.
O clima quente e seco é bastante nocivo para os cachorros de focinhos curtos e achatados, os cães braquicefálicos.
"Nesses pacientes a troca de calor é prejudicada e eles podem sofrer hipertermia e, consequentemente, sérios problemas de saúde. Mantenha água limpa e fresca à disposição do pet", recomenda Ítalo.
A água deve ser de boa procedência, filtrada e, de preferência, gelada.


Gatos

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Os gatos são mais sensíveis ao estresse quando saem do habitat de costume. Para evitar que a ideia do descanso e diversão se torne um problema, converse com um veterinário antes de colocar os pés e patas na estrada.


"Não é difícil em uma rotina clínica nos depararmos com um paciente obstruído ou com cistite desencadeada por um quadro de estresse. Problema que pode ser grave, exigindo internação e até mesmo intervenção cirúrgica. Por isso é importante entender o perfil do felino. Se ele é sociável ou não e se pode reagir mal à mudança de ambientes. O veterinário pode orientar condutas para evitar ou diminuir o risco de estresse", pondera o veterinário do Seres, Ítalo de Oliveira.

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Viagem sem turbulência


O animal não pode viajar solto no carro nem no colo. O cinto de segurança é obrigatório para a família humana e também para a família pet. Sem ele, no caso de freada, pessoas e bichos são arremessados e podem se machucar. Animais pequenos devem ser transportados presos por fivelas ou em caixas.
Vale lembrar que o Código de Trânsito Brasileiro considera infração média dirigir com o pet à direita ou no colo e infração grave transportar animais na caçamba de carros abertos. A legislação também considera infração e prevê multa ao motorista que se "distrair" na direção por causa do transporte de pets.

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Cinto, cadeirinhas, assentos, fivelas ou caixas?


A escolha do equipamento de segurança mais apropriado deve levar em consideração o porte físico e o comportamento do pet. Os cachorros grandes ficam mais confortáveis com o cinto de segurança peitoral. As cadeirinhas, assentos e fivelas são indicados para cães de porte médio ou pequeno.
Como os gatos são mais ariscos e se assustam com maior facilidade, melhor o transporte dentro de caixas apropriadas, feitas com material resistente e bastante ventiladas.

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Os pequenos pets, como ramsters, gerbils e porquinhos da índia também precisam de cuidados. Existem caixas específicas para transportá-los com segurança.


Viagem de pets em ônibus intermunicipais


As regras para embarque são diferentes entre os estados brasileiros, mas duas valem para todo o território nacional:


1-Para embarcar com animais em ônibus de viagem é preciso apresentar atestado de saúde do animal com comprovação da vacina antirrábica.
2- O animal deve ser transportado em caixas apropriadas.


Se o pet não tem hábito de passear dentro das caixas, prepare o terreno. Faça passeios antes para que ele se acostume com a caixa e não se estresse durante a viagem.
Em São Paulo, cada ônibus intermunicipal leva apenas dois bichinhos por viagem. Os animais devem ter até 8 quilos e ficar no banco ao lado do tutor, que paga pelo assento extra. Exceção feita aos cães-guia. O tutor deficiente visual pode embarcar com seu cão-guia independentemente do peso do animal e tarifa.
Como as regras dependem de legislações distintas, é importante fazer contato antes com as empresas de transporte para evitar contratempos.


E se seu pet é um pássaro ou um bichinho exótico, você precisa apresentar no embarque a autorização de trânsito do IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis, e a Guia de Trânsito Animal, documento que atesta a regularidade sanitária do animal.


Viagem de pets em avião


A ideia é levar seu pet literalmente para as nuvens? Então reserve uns dias para se certificar das regras. Elas variam dependendo da companhia aérea e entre voos nacionais e internacionais.
Também para viajar de avião com o pet, os tutores precisam apresentar o Certificado Veterinário; o documento que atesta a saúde do bichinho. O atestado deve ser emitido por um veterinário e tem prazo de validade. Então atenção à data de embarque.
Empresas que fazem voos no território nacional costumam pedir o comprovante da vacina antirrábica.


O comprovante da vacina contra a raiva também é exigido no embarque de voos internacionais. Mas para sair do país com o pet, a lista de documentos que o tutor deve apresenta é maior.


É preciso ter o CZI, Certificado de Zoonose Internacional, um documento emitido no Brasil pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O CZI pode ser solicitado nas sedes das Superintendências Federais de Agricultura ou em postos do Sistema localizados em aeroportos.
O Ministério da Agricultura emite também o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, um documento que substitui a Carteira de Vacinação do pet e é aceito em vários países. Mas não em todos. Por isso é sempre importante pesquisar e conhecer as regras para entrada de animais no país que irá visitar. Em alguns países da Europa, por exemplo, a documentação exigida no Brasil não é suficiente para as autoridades sanitárias do velho continente.


Companhias Aéreas

As regras para embarque de animais entre as companhias aéreas também diferem. Têm as que limitam quantidade de pets por voo, as que estabelecem maior ou menor prazo de reserva, as que limitam tipos de raças que podem viajar, as que definem peso máximo do animal, as que especificam altura e largura das caixas de transporte. E tudo isso resulta em diferentes taxas de embarque. Então, programa-se!


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