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Dezembro Laranja

Câncer de pele ainda é o mais comum entre os brasileiros

Agência Estado
16 dez 2019 às 09:48
- iStock
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Uma mancha na pele que só cresce. Às vezes coça, sangra, não cicatriza. Estes são alguns dos sintomas que podem indicar câncer de pele, o tipo mais comum de câncer no Brasil e em todo o mundo. A doença costuma surgir com mais frequência nas áreas que são mais expostas à radiação ultravioleta, como face, mãos e tronco.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro realizou procedimento dermatológico no HFAB (Hospital da Força Aérea Brasileira) para investigar a possibilidade de câncer de pele. "Foi rotina", disse Bolsonaro.

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Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) revelam que o câncer de pele corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. Os três tipos de câncer de pele mais comuns são o carcinoma basocelular, carcinoma de células escamosas e o melanoma maligno.

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O diagnóstico da doença vai variar desde uma mancha simples que nunca evolui até o quadro de tumor mais agressivo, que pode levar à morte. Mesmo casos menos agressivos demandam tratamento. "Se não forem tratados, podem crescer muito e até destruir o tecido ao redor", diz o oncologista Antonio Carlos Buzaid, do Instituto Vencer o Câncer.

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Detecção - O câncer de pele é detectável por meio de um exame clínico feito pelo dermatologista. Também é feita uma dermatoscopia, que consegue analisar pontos que identificam o câncer de pele. "E, para fechar o diagnóstico, precisamos fazer uma exérese (cirurgia para retirar parte de um órgão) dessa lesão e análise", explica Maria Paula Del Nero, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). A metástase é mais comum no melanoma. "Se for melanoma, que é o tipo mais agressivo de câncer, o paciente terá de fazer uma retirada ampla da pele ao redor da lesão", diz Maria Paula. Dependendo do tipo de câncer, é preciso acompanhar a lesão por alguns anos.


Para prevenir o câncer de pele, especialistas recomendam o uso de filtro solar em todas as áreas que podem ser expostas ao sol, como rosto, couro cabeludo, braços e pernas. O próprio paciente pode perceber alguma mancha suspeita no corpo e buscar atendimento. Desde 2014, a campanha Dezembro Laranja, da SBD, busca mostrar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

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Incidência da doença - É o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.


Tipos - Há os casos de câncer de pele melanoma, que têm origem nas células produtoras da melanina, e não melanoma, o mais comum.

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Sintomas - Manchas que coçam, sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor, feridas que não cicatrizam em quatro semanas. O tipo não melanoma tem alta chance de cura.


Prevenção - Uso de filtro solar em todas as áreas do corpo que podem ser expostas ao sol.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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