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Casos de otite aumentam com a chegada do verão

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
17 dez 2019 às 10:27
- Reprodução/Pixabay
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Daqui a alguns dias começa o verão. Com a estação mais quente do ano se aproximando, as piscinas e praias vão ficando cada vez mais convidativas. Mas e se depois daquele banho de mar, por exemplo, surgir aquela sensação de ouvido cheio d'água, o que fazer? Segundo Neilor Fanckin Bueno Mendes, otorrinolaringologista do Hospital Otorrinos Curitiba, normalmente essa sensação será passageira, mas é bom ficar atento caso ela persista.

"Na maioria das vezes a água tende a escoar sozinha. A anatomia do conduto auditivo geralmente facilita este processo, mas em algumas pessoas existem variações que podem dificultar o escoamento, e se existir cerume em grande quantidade esse processo pode ser mais lento. Com a proximidade do verão, os casos acabam aumentando. Em situações mais graves, a dica é procurar um otorrinolaringologista”, orientou o especialista.

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Pode ser otite? - A preocupação com o ouvido "cheio d'água” e possíveis dores não é para menos. De acordo com o otorrino, o contato com água de piscina e mar pode facilitar a otite externa.

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"O contato mais frequente e mais prolongado com a água gera uma lesão na pele que reveste o conduto auditivo e remove o cerume, que é uma proteção contra a ação de bactérias e fungos. Ainda se associado a traumas locais, como o uso de cotonete, temos o ambiente perfeito para a proliferação desses micro-organismos”, explica Neilor.

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Os sintomas mais associados à otite externa são: otalgia ("dor de ouvido”) de intensidade variável, sensação de ouvido "cheio/tampado”, coceira e secreção em pequena quantidade. Estudos mostram que existe uma frequência maior de otite externa em piscinas "caseiras”, onde não há tratamento adequado da água.


Tratamento para otite - Segundo o especialista, o tratamento varia conforme a apresentação do quadro, mas geralmente é tratado com gota antibiótica tópica, anti-inflamatórios e analgésicos. "A utilização de compressa morna seca local é indicada, e suspender o contato com água, inclusive durante o banho, é muito importante”, orienta.

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Em alguns casos, também se faz uso de curativos e limpeza local realizada pelo otorrinolaringologista. Em casos mais graves o uso de antibióticos via oral ou endovenoso pode ser indicado. Pacientes diabéticos devem ter cuidado redobrado, pois eles tendem a apresentar quadros mais graves e com maior risco de complicações.


Protetor de ouvido ajuda? - O uso de protetores impermeáveis como os de silicone pode ajudar, mas é sempre importante a correta limpeza e secagem após o uso. "Caso contrário eles podem facilitar o desenvolvimento de uma otite”, lembra o médico.

Água doce X Água salgada - Alguns dizem que a água doce poderia ter maiores chances de desenvolver a otite externa pelo seu maior potencial de contaminação e também porque as pessoas costumam ficar por mais tempo na água. Entretanto, ambas podem estar relacionadas com o desenvolvimento da condição.


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