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Cuidado integral

Entidades defendem o uso complementar de terapias integrativas na Covid-19

Folhapress
03 jun 2020 às 09:20
- Reprodução/Pixabay
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Seis entidades acadêmicas que estudam práticas integrativas divulgaram uma carta de apoio à recomendação do CNS (Conselho Nacional de Saúde) para o uso complementar das terapias no tratamento da Covid-19.

Na última semana, a medida foi recebida com críticas por parte da comunidade científica sob alegação de que não há sólidas evidências cientificas que amparem a medida. Para as entidades, a recomendação está sendo mal interpretada.

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No manifesto, elas dizem que as PICs (Práticas Integrativas) estão no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2006, de forma complementar ao tratamento convencional, como proposta de cuidado integral.

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"Colaboram na promoção do autocuidado, na prevenção de doenças e agravos, e na redução de sintomas físicos e mentais."

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Afirmam também que sua inserção no SUS é orientada por evidências científicas e regulamentada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde e as Estratégias da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre Medicina Tradicional.


Segundo o documento, no contexto de isolamento social provocado pela pandemia, as PICs são dirigidas a profissionais de saúde e à população em geral para "cuidar do estado de grande sofrimento emocional e físico, marcado pelo medo de adoecer e morrer, trabalho exaustivo e sob risco, perdas afetivas, luto, insegurança e empobrecimento."

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De acordo com as entidades, a oferta de PICS, como meditação, yoga, práticas da medicina chinesa, musicoterapia, reiki e terapia comunitária integrativa, tem acontecido no SUS de forma remota, com os cuidados necessários para evitar a infecção de profissionais e pacientes.


A carta informa que a os fitoterápicos, homeopáticos, florais, entre outros, também seguem o protocolo de distanciamento social, com prioridade para o atendimento por telemedicina.

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"Os profissionais de PICS se associam em iniciativas solidárias, principalmente no nível da atenção primária, as também em hospitais, para o apoio social e sanitário a grupos vulneráveis com ações de promoção, prevenção e cuidado."


Segundo as entidades, as práticas têm baixo impacto financeiro no SUS (0,008% do total de recursos gastos). "As PICs contribuem para equilibrar o volume de despesas no sistema, quando favorecem a prevenção, a reabilitação mais rápida e com menos efeitos colaterais, além da redução do consumo exagerado de medicamentos, de outros procedimentos e internações."

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As entidades reforçam que o uso das PICs não impõe ou propõe a substituição de condutas ou protocolos terapêuticos, definidos internacionalmente pela comunidade científica para tratamento da Covid-19.


E finalizam afirmando que atuam contra notícias falsas que venham a propagar a cura da Covid-19 e de outras doenças por meio de práticas sem evidências e que defendem a oferta das terapias com segurança, qualidade e efetividade.


Assinam o documento as seguintes entidades:

Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIn)
Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS/Fiocruz)
Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (Lapics/CAV-UFPE)
Laboratório de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde da Universidade de Campinas (Lapacis/Unicamp)
Grupo de Atenção Integral e Pesquisa em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa da Universidade Federal do Ceará (Gaipa/UFC)
Núcleo de Estudos de Práticas Integrativas e Complementares da Universidade Federal Fluminense (Nepic/UFF)


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