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Mais de 20% da população mundial tem alguma doença que pode agravar a Covid-19, diz estudo

Matheus Moreira - Folhapress
17 jun 2020 às 09:37
- Reprodução/Pixabay
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Um estudo publicado nesta segunda-feira (15) na revista científica britânica Lancet estima que 22% da população mundial –1,7 bilhão de pessoas – tem alguma doença que pode agravar o quadro clínico em caso de contágio pelo novo coronavírus.

O estudo combinou informações de faixa etária, gênero e local de origem de cidadãos de 188 países. Entre os resultados da simulação está a possibilidade de que cerca de 349 milhões de pessoas precisem ser internadas caso contraiam a doença.

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O estudo aponta que 23% do total (1,7 bilhão) teria pelo menos duas doenças agravantes. Além disso, presume, com base em dados de pessoas infectadas pelo mundo, que homens têm 6% de chance de serem internados, o dobro em comparação com as mulheres (3%).

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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), um dos principais fatores de risco para agravamento de quadro clínico é a idade. Quanto mais velho o paciente, maior o risco. O estudo também aponta que 5% das pessoas com 20 anos ou menos têm alguma comorbidade. Entre os idosos com 70 anos ou mais, a chance de ter uma condição agravante sobe para 66%.

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Quando ao risco de internação, os idosos, novamente, são os mais propensos, com 70% de chance de hospitalização entre os que têm mais de 70 anos.


O estudo compilou 19 publicações de diretrizes da OMS e mais de 60 estudos publicados na China, na Europa e nos EUA para mapear quais doenças mais levaram à hospitalização e utilizá-las como base para a simulação.


As doenças foram divididas em 11 categorias e em ordem de prevalência: doença cardiovascular, incluindo hipertensão; doença renal crônica, incluindo a causada por hipertensão; doença respiratória crônica; doença hepática crônica; diabetes; cânceres com imunossupressão direta; cânceres sem imunossupressão direta, mas com possível imunossupressão causada pelo tratamento; Aids; tuberculose (com exceção de infecções latentes); desordens neurológicas crônicas; e distúrbios das células falciformes.

A simulação não leva em conta, no entanto, questões como raça/etnia, situação socioeconômica e obesidade.


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