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Quatro passos para crianças conviverem bem com a asma

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
17 jan 2019 às 14:47
- Shutterstock
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Durante a infância, é comum que cada detalhe na vida das crianças seja acompanhado de perto pelos pais. Um machucado ou uma simples coriza preocupam mães e pais, que estão atentos aos mínimos sinais de problemas com a saúde dos filhos. E eles estão certos: sintomas aparentemente comuns, como cansaço e tosse, podem indicar o início do desenvolvimento de doenças crônicas, que acompanham as pessoas ao longo da vida. Uma delas é a asma, condição inflamatória de causa alérgica que leva à falta de ar e chiado no peito. Por não ter cura, é importante que a asma seja diagnosticada cedo e acompanhada de perto pela família e pelo médico. Quando tratada de forma adequada, a asma não provoca nenhuma limitação na rotina do paciente.


Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 13 milhões de crianças com menos de cinco anos morrem por doenças do aparelho respiratório anualmente em todo o mundo, como a asma. Mesmo sendo uma das enfermidades mais comuns entre os pequenos, ainda há mitos sobre a asma que podem atrapalhar a convivência com a doença e provocar uma reação de superproteção dos pais, que querem proteger os filhos das crises. Por isso, o pneumologista e diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, Mauro Gomes, desmistifica algumas ideias que os pais costumam ter sobre a doença e apresenta quatro passos para o bom convívio com ela.

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- Esteja atento à criança e saiba quando buscar o especialista

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Os principais sintomas da asma são falta de ar, tosse, fadiga e chiado no peito, que pode ser acompanhado de dor nessa região. Muitos pais só buscam ajuda quando a rotina dos filhos é afetada pela extrema falta de ar das crises de asma. Alguns indícios das crises são falta de ar intensa que pode até levar ao desmaio.

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Ao identificar essas condições, é necessário chamar o serviço de emergência imediatamente. Porém, o atendimento médico não deve ser um recurso apenas nas emergências. "Ao identificar os mínimos sinais da doença, os pais devem procurar ajuda médica. Assim, evitamos impactos maiores na qualidade de vida das crianças", ressalta o médico.


- Busca pelo diagnóstico correto e precoce

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Como os pequenos ainda não sabem descrever bem o que sentem, é importante acompanhar de perto a rotina deles para poder explicar os sintomas ao médico. Além da conversa no consultório, o pneumologista chega ao diagnóstico preciso com a análise de exames. O mais indicado para crianças a partir dos 6 anos é o teste do sopro, nome popular para o exame de espirometria, que detecta o fluxo de ar quando a pessoa expira.


- A importância do tratamento adequado

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Quando a asma é tratada adequadamente, é possível ter uma vida sem restrições físicas, já que os sintomas estão controlados. De acordo com a GINA (Iniciativa Global para Asma), a asma não está controlada se nas últimas quatro semanas o paciente tiver: sintomas diurnos mais de duas vezes por semana, despertares noturnos devido à asma, uso de medicamento de resgate mais de duas vezes por semana ou qualquer limitação de atividade devido à doença. Pessoas com asma grave buscam 15 vezes mais as unidades de emergência médica e são internados 20 vezes mais do que os pacientes com asma moderada. O pneumologista aponta que o tratamento medicamentoso deve ser feito dentro e fora das crises, em todas as idades. "Para o alívio dos sintomas em crianças com asma moderada e grave, existem os medicamentos broncodilatadores. O tiotrópio, indicado para adultos desde 2015 no Brasil, foi aprovado nesse ano para tratamento das crianças a partir dos 6 anos. Ele melhora a função pulmonar e pode reduzir em 21% o risco de exacerbações da asma", explica ele.


- Lidando com o dia a dia da criança com asma

A prevalência da doença entre crianças é alta, atingindo entre 2,1% e 32,2% daquelas em idade escolar. A asma não tratada provoca sérios impactos sobre a vida do paciente, como insônia, fadiga, diminuição do nível de atividades e falta na escola. Como a condição é crônica, a rotina da família é modificada, porque os pais estão atentos aos fatores que podem ser gatilhos para a doença. Os familiares e professores devem ficar atentos aos elementos como: ácaros e fungos, pólen, fumaça de cigarro, produtos químicos e poluição. "Esses cuidados geram mudanças de hábitos na família e na escola, mas são fundamentais para o bom convívio da criança com a doença. Contudo, os cuidados não devem ser uma privação durante a infância. Os pais devem estar bem informados sobre a doença, que permite a prática de esportes como a natação e as brincadeiras com todos os colegas", afirma Mauro Gomes.


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