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Especialista explica

Saiba mais sobre o diagnóstico do câncer de próstata

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
04 nov 2019 às 08:25
- Reprodução/Pixabay
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O momento em que é entregue o diagnóstico do câncer para o paciente, geralmente, é tenso e cheio de sentimentos apreensivos. E agora, qual será o próximo passo?! É exatamente por isso que muitas pessoas se sentem inseguras na hora de realizar algum tipo de exame preventivo, por terem medo de obter o resultado de uma doença um pouco mais séria, como é o caso do câncer de próstata.

No Brasil, esse tipo de câncer é o mais incidente nos homens de todas as regiões, excluindo o de pele não melanoma, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer). É estimado que, apenas em 2019, sejam diagnosticados mais de 68 mil casos dessa patologia.

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Novembro Azul - Com esses altos índices, é essencial que a apreensão seja deixada de lado para realizar todos os exames necessários. Pensando nisso, foi criada a campanha Novembro Azul, ação apoiada por diversas instituições em prol da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e de outras doenças mais comum entre os homens.

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"No caso do câncer de próstata, em particular, a conscientização é importante porque a doença não é visível e não causa dor, sangramento ou outros sintomas, até que já esteja em um estado muito avançado”, alerta Luciana Schultz, médica patologista da SBP (Sociedade Brasileira de Patologia).

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É importante ressaltar ainda que os homens com histórico familiar de câncer de próstata precisam ficar mais atentos para realizarem um diagnóstico precoce, uma vez que, segundo Katia Leite, presidente eleita da SBP, "a presença familiar aumenta de cinco a 10 vezes a possibilidade de câncer de próstata”.


Sinais de alerta - Apesar de não gerar qualquer tipo de sintoma, o câncer de próstata faz com que haja alguns sinais no corpo, como o endurecimento de regiões da próstata ao tocá-la (toque retal) e aumento dos níveis de PSA (Antígeno Específico da Próstata) – proteína prostática, que quanto maior for, mais elevado é o risco de câncer na região - no sangue. Ao haverem esses pontos, é realizada a biópsia pelo médico patologista para avaliar se o paciente tem câncer ou não.

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"A biópsia possibilita ainda a identificação de seu potencial de agressividade. Hoje, após uma primeira biópsia negativa, quando há persistência da suspeita do câncer, indica-se a realização da ressonância magnética multiparamétrica”, ressalta a médica Katia, completando que, se a ressonância identificar alterações sugestivas de câncer, principalmente aqueles com maior potencial de agressividade, a biópsia vai ser refeita com uma representação maior de fragmentos.


Importância do médico - Uma vez que a biópsia é tão importante para apontar a existência do câncer, é de extrema necessidade ter um bom patologista para realizá-la.


"O patologista entra em cena toda vez que sua equipe oncológica decide por uma biópsia. Ele tem a expertise para processar os fragmentos retirados de forma a potencializar as informações que o tecido pode oferecer”, conta a médica Luciana, informando que, caso haja qualquer tipo de dúvida na análise do procedimento, o médico patologista pode realizar a técnica imuno-histoquímica, que aumenta a precisão da análise.

Esse médico é o profissional que define o grau do câncer entre cinco níveis de agressividade, por meio de seu laudo que é definido pelo urologista ou oncologista as melhores opções de cura, que podem ser a cirurgia, hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia, entre outros.


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