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Surto de sarampo alerta para a importância de imunização para outras doenças

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
12 nov 2019 às 09:30
- Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Sempre que são registrados surtos de alguma doença infectocontagiosa, a importância da vacinação volta a chamar a atenção de todos. Esse é o caso do sarampo, uma doença que era considerada erradicada no Brasil e que voltou aos noticiários em 2019: já são mais de 9.304 casos registrados no país esse ano, segundo o Ministério da Saúde.

Por isso, é importante manter a carteira de vacinação em dia pode evitar que outras doenças graves acometam, principalmente, as crianças. É o caso da pneumonia e da meningite, provocadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, o pneumococo. Essas doenças podem ser prevenidas por meio da imunização, mas esta é uma informação que nem todos sabem.

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Além disso, se não forem diagnosticadas precocemente e tratadas corretamente, ambas as doenças podem levar à morte. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que as doenças pneumocócicas causem, por ano, mais de 800 mil mortes de menores de cinco anos, superando em até oito vezes os 110 mil óbitos causados anualmente por sarampo na mesma faixa etária, em âmbito mundial, de acordo com levantamento realizado em 2017.

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Para estar em alerta, é importante saber que o Brasil está entre os 15 países com maior incidência de infecções pelo pneumococo.

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Formas de transmissão - A pneumonia é uma doença respiratória provocada por bactérias, vírus ou fungos. Três a cada 10 casos diagnosticados estão associados à bactéria pneumococo.


Qualquer pessoa pode ter a doença pneumocócica, mas alguns indivíduos estão em maior risco do que outros, como crianças com menos de dois anos de idade e idosos a partir de 65 anos; pessoas com doenças crônicas, como diabetes, câncer e insuficiência renal; pacientes com o sistema imunológico comprometido por outras doenças; e fumantes.

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A transmissão do streptococcus pneumoniae acontece por meio do contato entre pessoas que contraíram a doença ou que estão colonizadas pela bactéria, mas não apresentam sintomas. É comum que os indivíduos, principalmente as crianças, sejam portadoras e transmitam a bactéria sem adoecer. A gravidade, a alta incidência e os impactos em todas os grupos etários fazem com que a vacinação seja uma estratégia importante na prevenção da doença pneumocócica.


Prevenção - Entre as vacinas que podem proteger os pacientes contra as pneumonias pneumocócicas está a Prevenar 13, da Pfizer, a única que oferece proteção direta contra os outros 13 sorotipos de pneumococo mais prevalentes em todo o mundo: 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23F. Trata-se, ainda, da única vacina pneumocócica conjugada licenciada para todas as idades no Brasil, a partir de seis semanas de vida, incluindo adolescentes e adultos.

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Aprovada no Brasil desde 2010, a vacina Prevenar 13 está disponível nas clínicas particulares com indicação para todos os grupos etários e, desde outubro de 2019, passou a ser disponibilizada também na rede pública de saúde através dos CRIEs (Centro de Referência Imunológicos Especiais) para pacientes considerados de alto risco para aquisição da doença pneumocócica, acima de cinco anos de idade, o que engloba pacientes com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e oncológicos, além de indivíduos transplantados.


Pacientes de alto risco - Pacientes com condições clínicas que comprometem o sistema imunológico apresentam um risco aumentado para pneumonia e para doenças pneumocócicas invasivas, na comparação com indivíduos saudáveis. Em portadores de HIV, a diminuição da capacidade das células de defesa faz com que o paciente apresente um risco de contrair pneumonia até cem vezes maior em relação a pessoas sem essa condição, de acordo com alguns estudos.


Pacientes oncológicos representam outro grupo suscetível à pneumonia, uma vez que o sistema imune pode ser enfraquecido pelo próprio câncer e pelos tratamentos que afetam as células de defesa. Também devem receber atenção especial indivíduos que utilizam imunossupressores, como as medicações usadas para evitar a rejeição em transplantados, ou mesmo os pacientes submetidos a transplante de medula, onde as memórias imunológicas adquiridas ao longo da vida, podem ser perdidas em decorrência do transplante.

Neste contexto, a vacinação contra o pneumococo assume um papel fundamental, especialmente para os pacientes de risco, e também está muito bem estabelecida nos calendários vacinais do Brasil e do mundo. Médicos e pacientes devem estar atentos a oportunidades de atualização de todo calendário vacinal, atentando-se para a constante atualização das recomendações, e respeitando as particularidades de condições de saúde de cada paciente.


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