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Veja o que se sabe até agora sobre o coronavírus chinês

Folhapress
23 jan 2020 às 08:52
- Reprodução/Pixabay
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No dia 31 de dezembro de 2019, a OMS (Organização Mundial da Saúde) foi alertada sobre vários casos de pneumonia em Wuhan, na província de Hubei, na China. O vírus não parecia ser conhecido.

Uma semana depois, em 7 de janeiro, as autoridades confirmaram a identificação de um novo vírus que está sendo chamado temporariamente de 2019-nCoV.

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A OMS está trabalhando com as autoridades chinesas e especialistas do mundo todo para saber mais sobre esse vírus, como ele afeta as pessoas, como deve ser o tratamento e o que os países podem fazer para responder a essa crise.

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Até agora, 17 pessoas morreram e centenas foram infectadas. Centenas de milhões de pessoas devem se deslocar pelo país nesta semana para celebrar o Ano-Novo Chinês.

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Veja o que se sabe sobre o caso até agora


O vírus é novo?

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Segundo a OMS, sim. Ele pertence a uma cepa desconhecida até agora de coronavírus, uma família de patógenos que abrange de resfriados comuns até a Sars, que matou 349 pessoas na China continental e 299 em Hong Kong em 2002 e 2003.


Arnaud Fontanet, chefe do departamento de epidemiologia no Instituto Pasteur de Paris, disse à AFP que a cepa do vírus atual é em 80% idêntico geneticamente ao da Sars.

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A China compartilhou o genoma do vírus com cientistas de outros países para fins de estudo.


Como se dá o contágio?

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A Organização Mundial da Saúde afirmou na segunda-feira (20) que acredita que a fonte primária do surto tenha origem animal e as autoridades de Wuhan disseram que o epicentro do vírus está no mercado de peixes.


No entanto, a China confirmou mais tarde que o vírus se espalhou entre os seres humanos sem contato com o mercado.

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Nathalie MacDermott, do King's College, em Londres, disse que o vírus pode ser transmitido pelo ar quando a pessoa infectada tossir ou espirrar.


Médicos da Universidade de Hong Kong disseram na terça-feira (21) que haveria cerca de 1.343 casos em Wuhan, número semelhante à projeção de 1.700 na semana passada no Imperial College de Londres. Ambas as estimativas são superiores aos números oficiais.

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Quais são os sintomas?


Coriza, febre e dificuldade para respirar. Radiografias do peito de pacientes infectados apontaram infiltrações nos pulmões.


Como se proteger?


Segundo a OMS, as medidas protetoras gerais são:


• Lavar frequentemente as mãos usando álcool em gel ou água e sabão


• Quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com as mãos ou lenços (que devem ser jogados fora imediatamente)


• Evitar o contato próximo com quem tiver febre e tosse


• Em caso de febre, tosse e dificuldade para respirar, buscar ajuda imediata e compartilhar o histórico de viagens com os profissionais de saúde


• O consumo de produtos animais crus ou pouco cozidos deve ser evitado


Quão agressivo é esse vírus?


Comparados com os da Sars, os sintomas desse novo vírus parecem ser menos agressivos, e os especialistas destacam que o balanço de mortos ainda é relativamente baixo.


Segundo as autoridades de Wuhan, 25 de mais de 200 pessoas infectadas na cidade se curaram.


"É difícil comparar essa doença com a Sars", disse Zhong Nanshan, cientista da Comissão Nacional de Saúde da China em uma coletiva de imprensa nesta semana. "É suave. O impacto no pulmão não é como a Sars".


No entanto, os cientistas ressaltam que essa "suavidade" também pode gerar alarde, já que, com sintomas mais leves, as pessoas podem continuar viajando antes de detectarem a presença do vírus.


Essa é uma emergência de saúde pública internacional?


A OMS vai se reunir na quinta-feira (23) para decidir se o surto se trata de uma "emergência de saúde pública internacional".


A agência usou essa denominação poucas vezes, como no caso do vírus H1N1, ou febre suína (2009); a epidemia do vírus do Ebola (2014-2016) e o vírus da Zika (2016).


O governo chinês deu ao surto a mesma classificação que a SRAS, o que comportará a quarentena obrigatória para os diagnosticados e uma possível instauração de restrições para viajar.


O vírus já chegou ao Brasil? Devo me preocupar?


No Brasil, o Ministério da Saúde diz ainda que, até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no Brasil de pneumonia indeterminada relacionada à situação que ocorre na China.


A pasta informa ainda que tem realizado monitoramento diário da situação junto à OMS. Diz ainda que, assim que houver a definição de situação de emergência pela Organização Mundial de Saúde, irá tomar as medidas cabíveis.


Vou viajar para fora do país. O que devo fazer?


A OMS não recomenda nenhuma medida de saúde específica para viajantes além das medidas de proteção gerais já citadas.


Em caso de sintomas sugestivos de doenças respiratórias antes ou depois da viagem, os viajantes devem procurar ajuda médica e compartilhar seu histórico.


A OMS não recomenda nenhum tipo de restrição a viagens para a China ou de comércio com o país com base nas informações disponíveis até agora.


Que medidas preventivas foram tomadas?


Na Tailândia, as autoridades decretaram controles de temperatura corporal obrigatórios para os passageiros procedentes de zonas de alto risco da China.
Medidas similares foram tomadas pelos governos de Hong Kong, onde centenas de pessoas morreram durante a epidemia da Sars entre 2002 e 2003, e Estados Unidos, que estão controlando os passageiros provenientes de Wuhan.


Taiwan emitiu um alerta para os passageiros que viajarem com origem ou destino da província chinesa onde se encontra o foco do problema. O Vietnã reforçou os controles terrestres com seu vizinho chinês.


Os Estados Unidos também ordenaram a triagem de passageiros que chegam em voos diretos ou de conexão a partir de Wuhan, inclusive nos aeroportos de Nova York, São Francisco e Los Angeles.

Grã-Bretanha e Itália disseram que introduzirão um monitoramento aprimorado dos voos a partir de Wuhan, enquanto a Romênia e a Rússia também estão reforçando os controles.


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