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Combate à covid

Após PR, Santa Catarina também adota toque de recolher

Katna Baran - Folhapress
03 dez 2020 às 16:10
- Reprodução/Facebook
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Para tentar frear o avanço da pandemia em Santa Catarina, o governo do estado anunciou que vai determinar toque de recolher durante a madrugada e exigir ocupação máxima de 70% para o transporte coletivo. As medidas valerão para todo o estado por 15 dias a partir da data de publicação do decreto, que deve sair até a sexta-feira (4).

As medidas são anunciadas um dia após o governo do Paraná instituir toque de recolher em todo o Estado.

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O governo catarinense também deve tornar obrigatório o uso de máscara de proteção em todos os ambientes, com exceção dos domicílios.

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Há ainda a possibilidade de ampliação do horário de atendimento do comércio no estado para o final do ano, para evitar aglomerações nas compras de Natal. Segundo divulgou o governo, as lojas deverão fechar as portas até as 23h, mas poderão atender os clientes que ainda estiverem dentro do local até a meia-noite.

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Segundo o governador Carlos Moisés (PSL), que retomou o cargo na semana passada depois de ter sido afastado temporariamente em um processo de impeachment, as restrições têm o objetivo de controlar o avanço da Covid-19 mantendo as atividades econômicas em funcionamento.


"Essas medidas têm a intenção de mostrar para a sociedade que estamos em um momento de agravamento do risco. Tomamos a decisão com base em um amplo diálogo com os prefeitos. Tivemos uma reunião extremamente produtiva e definimos ações conjuntas, que valem para todo o estado e pretendem frear o avanço da doença", afirmou o governador.

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O novo regramento foi decidido em reunião de Moisés com os prefeitos das 21 maiores cidades de Santa Catarina e com a Federação Catarinense de Municípios (Fecam). Atualmente, 15 das 16 regiões do estado estão em alerta gravíssimo para o novo coronavírus. Apenas o extremo oeste segue em nível grave.


Há atualmente 33.034 casos ativos de pessoas com Covid-19 no estado, o maior número desde o início da pandemia. São 3.855 mortes no total. A taxa geral de ocupação de UTIs gira em torno de 86%, mas, chega a ultrapassar os 90% em leitos exclusivos para adultos. A situação mais crítica ocorre no sul do estado, onde 95% das UTIs para adultos estão ocupadas. Restam apenas oito vagas.

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Esta é uma das primeiras reações do governador diante do rápido avanço da pandemia no estado. Ele estava afastado do cargo desde o final de outubro e retomou a função na última sexta-feira (27), quando foi absolvido das acusações de crime de responsabilidade.


O clima é de negacionismo e conformismo sobre os efeitos da pandemia entre os catarinenses. A vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido), que assumiu a gestão temporariamente, defendeu a liberação das atividades e gerou protestos ao aprovar o retorno às aulas presenciais na rede pública estadual em áreas de risco grave para Covid-19.

Apesar da bandeira vermelha cobrir quase todo estado, as normas do governo são básicas e bem mais leves do que as decretadas no início da pandemia, em março. Em geral, os estabelecimentos permanecem abertos, mas com restrições de público. Cabe às prefeituras implantarem medidas mais rígidas para conter a doença. O estado intervém apenas se, após três semanas, as regras adotadas pela região não baixarem os números.


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