Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Pandemia

Brasil tem 11 mortes; casos só cairão em setembro, diz ministro

Folhapress
21 mar 2020 às 13:02
- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta sexta-feira (20) que a curva de transmissão do novo coronavírus no Brasil só deve apresentar "queda profunda" em setembro. Mais tarde, o ministério anunciou que chegam a 904 os casos confirmados de Covid-19 no país, com 11 mortes.

A declaração foi dada por Mandetta durante videoconferência do presidente Jair Bolsonaro com empresários.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"No mundo ocidental, onde as informações são mais fidedignas [...], fica caracterizado que o vírus tem um padrão de transmissão, [que] ele é muito competente", declarou o ministro.

Leia mais:

Imagem de destaque
Usadas para emagrecimento

'Bebê Ozempic': canetas estariam ligadas a casos de gestação inesperadas

Imagem de destaque
Falha dupla

Mulher engravida pela 4ª vez após falhas no DIU e laqueadura

Imagem de destaque
Aberta e gratuita

Palestra gratuita em Londrina traz reflexões sobre a vida com Alzheimer

Imagem de destaque
Saiba mais

Cientistas criam vacina que pode proteger de vários tipos de coronavírus


"São Paulo [que tem 396 casos confirmados] está fazendo o início do seu redemoinho [de transmissão]. A gente imagina que ela vai pegar velocidade e subir nas próximas semanas, 10 dias. A gente deve entrar em abril e iniciar a subida rápida, isso vai durar os meses de abril, maio, junho, quando ela vai começar a ter uma tendência de desaceleração", explicou Mandetta.

Publicidade


"O mês de julho deve começar o platô. Em agosto o platô vai começar a mostrar tendência de queda e aí a queda em setembro é profunda, tal qual a de março na China", concluiu.


Também há registros no Rio de Janeiro (109), Distrito Federal (87), Ceará (55), Rio Grande do Sul (37), Minas Gerais (35), Bahia (33), Paraná (32), Pernambuco (30), Santa Catarina (21), Goiás (15), Espírito Santo (13), Mato Grosso do Sul (9), Acre (7), Sergipe (6), Alagoas (5), Amazonas (3), Piauí (3) e Pará (2). Amapá, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins têm um caso cada um.

Publicidade


Não possuem casos confirmados os estados de Roraima e Maranhão. O ministério não informa o número de casos descartados da doença no país.


Do total de óbitos, 9 estão em São Paulo e 2 no Rio de Janeiro. Eles correspondem a 1,2% dos casos totais.

Publicidade


Uma portaria do ministério divulgada na noite desta sexta declarou que o Brasil inteiro possui transmissão sustentada –quando não há identificação da origem do vírus. Até esta quinta (19), a pasta considerava que esse tipo de contaminação estava presente apenas nos estados de São Paulo e Pernambuco, no interior de Santa Catarina, e nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre.


O ministério alterou o protocolo e afirma que todos os casos de gripe devem ser tratados pelo sistema de saúde como se fossem casos de Covid-19. As determinações incluem o isolamento de 14 dias do paciente e de seus familiares.

Publicidade


Os médicos deverão fornecer atestados de saúde para afastamento tanto para os pacientes quanto para os familiares para que todos possam se isolar.


Mandetta afirmou ainda na videoconferência que, pelas projeções atuais, o sistema brasileiro de saúde entraria em colapso no próximo mês.
"Temos um sistema de saúde presente. Conseguimos amenizar o atendimento, temos um tempo para ganhar. Temos aí 30 dias para que a gente resista razoavelmente bem, com muitos casos, dependendo da dinâmica da sociedade. Mas claramente em final de abril nosso sistema entra em colapso."

Publicidade


Para evitar isso, continuou o ministro, o governo pode ser obrigado a "segurar a movimentação" de pessoas para tentar diminuir a velocidade da transmissão.


"O que é um colapso? Às vezes as pessoas confundem colapso com sistemas caóticos, críticos, onde você vê aquelas cenas, pessoas nas macas. O colapso é quando você pode ter o dinheiro, pode ter o plano de saúde, pode ter a ordem judicial, mas simplesmente não há o sistema para você entrar."

Segundo Mandetta, é este o cenário que a Itália está vivendo hoje. Ele destacou que se trata de um país de primeiro mundo. "Não tem onde entrar [no sistema de saúde]."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade