Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Mais de 29 mil mortes

Brasil ultrapassa meio milhão de casos de Covid-19

Natália Cancian, Artur Rodrigues e Cláudia Collucci
01 jun 2020 às 08:12
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Com 16.409 novos casos, o Brasil superou neste domingo (31) a marca de 500 mil confirmações da Covid-19 desde o início da epidemia no país, há pouco mais de três meses.

Ao todo, já são 514.849 casos confirmados. O país também registrou 480 novas mortes nas últimas 24 horas, chegando a 29.314.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Horas antes de os novos números da Saúde serem divulgados, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a contrariar orientações sanitárias de evitar aglomerações e compareceu a uma manifestação da favor do seu governo e contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso.

Leia mais:

Imagem de destaque
Veja alguns casos

Pênis falso, xixi do filho: malabarismos de atletas pra fugir de antidoping

Imagem de destaque
Saiba quais

Vacinação contra a dengue vai ser ampliada para mais 17 municípios da região de Apucarana

Imagem de destaque
Mitos e verdades

Chocolate Diet, light ou zero? Nutricionista ensina como escolher ovos de Páscoa

Imagem de destaque
Previne HIV

Falta de informação, estigma e acesso desigual limitam alcance da Prep


Bolsonaro requisitou um helicóptero oficial para sobrevoar a Esplanada dos Ministérios. Em seguida, sem máscara, desceu e caminhou para cumprimentar apoiadores que estavam em frente ao Planalto, subindo em seguida em um cavalo. Não deu declarações.

Publicidade


Técnicos do Ministério da Saúde alertam que o número real de casos no Brasil tende a ser maior. Entre os motivos, estão subnotificação devido à baixa oferta de testes e registro de casos suspeitos ainda em análise. Boletim do próprio ministério aponta que o país segue em tendência de aumento de casos e mortes, "não sendo observados ainda sinais de desaceleração".


Dados compilados pela Universidade John Hopkins (EUA) apontam que o país é hoje o segundo em número de registros da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que soma 1,8 milhão de casos.

Publicidade


Neste domingo (31), o governo norte-americano anunciou o envio de dois milhões de doses de hidroxicloroquina (HCQ) ao Brasil e diz que mandará em breve mil ventiladores.


"A HCQ será usada como profilático para ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil contra o vírus. Ela também será utilizada no tratamento de brasileiros infectados", diz a nota.

Publicidade


Afirma que também que haverá um esforço de pesquisa conjunto entre Brasil e os EUA que incluirá testes clínicos controlados randomizados da substância para avaliações adicionais de segurança e eficácia.


Ainda não há evidências científicas de que o uso da hidroxicloroquina tenha efeito protetor contra o coronavírus, que reduza internações ou ainda que evite mortes.

Publicidade


Primeiro a confirmar a chegada da Covid-19, o estado de São Paulo tem hoje o maior número de registros da doença, com 109.615 casos confirmados e 7.615 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. Foram registrados 83 novos óbitos e 2.556 novos casos no período.


A taxa de ocupação das UTIs na Grande São Paulo é de 84,7 %. No estado, é 71.6%.

Publicidade


Há 12.920 pacientes internados, sendo 8.059 em enfermaria e 4.861 em UTI.


Nesta segunda-feira (1º), sem estabelecimentos abertos, começará o processo de reabertura da economia, anunciado pelo governo João Doria (PSDB).

Publicidade


Doria autorizou prefeituras de partes do interior e da capital iniciarem o processo de reabertura de comércio, shoppings e serviços. No entanto, isso ainda depende de decretos municipais.


Na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) estabeleceu que cada setor econômico precisa antes aprovar protocolos antes de reabrir.


O tucano, em meio ao processo de análise dos protocolos, resolveu prorrogar a quarentena até dia 15 de junho. Segundo a prefeitura, se eventualmente algum grupo conseguir a aprovação antes desta data poderá abrir mesmo assim.


O processo, porém, não é simples. A avaliação inclui apresentação de protocolos de distanciamento, higiene, testagem de colaboradores, horários alternativos, agendamento para atendimento, fiscalização e apoio para que funcionários que não tenham com quem deixar seus dependentes.


As propostas devem começar a chegar já nesta segunda, uma vez que há pressa entre os setores para a retomada. A ideia da área comercial é conseguir reabrir a tempo do dia dos namorados, em 12 de junho.


A capacidade dos estabelecimentos deve estar limitada a 20% e por quatro horas seguidas, além de adoção de protocolos padrões e setoriais específicos, que deverão ser aprovados pela prefeitura.


No caso dos shoppings, há uma proibição adicional, que se refere ao uso das praças de alimentação.


São Paulo foi incluída na chamada área laranja, na classificação de cinco fases do governo: vermelha, laranja, amarela, verde e azul. Na primeira, há restrição total, que vai desaparecendo gradualmente até chegar na fase azul, de abertura.


A Grande SP, por outro lado, permaneceu na área vermelha. No entanto, a situação pode mudar pois Doria subdividiu a região em cinco, cujos indicadores serão avaliados separadamente. A divisão foi feita pelas cidades da região norte, Alto Tietê, Grande ABC, regiões dos Mananciais e Rota dos Bandeirantes.


O principal índice que tem sido levado em conta e que tirou a capital da zona vermelha foi a questão dos leitos. Nos bastidores, também houve pressão do prefeito Bruno Covas para a liberação para que fossem tratados dos protocolos de reabertura.

Segundo os dados do governo, 90% da população do estado estão em cidades na fase de "atenção ou controle", ou seja, em que haverá algum tipo de retomada das atividades comerciais.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade