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Coronavírus: cuidados necessários aos pacientes hipertensos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
27 mar 2020 às 10:31
- Reprodução/Pixabay
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A primeira morte registrada no Brasil em decorrência do novo coronavírus foi de um homem de 62 anos em São Paulo. O paciente era hipertenso e diabético. Conforme alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde, fazem parte do grupo de risco idosos com mais de 60 anos, tabagistas e doentes crônicos.

De acordo com o levantamento da plataforma Cardiômetro, da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), mais de 289 mil pessoas morreram de doenças como AVC (Acidente Vascular Cerebral) e a endocardite em consequência de patologias cardiovasculares.

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Outros dados que chamam atenção quando o assunto é saúde do coração. Números da OMS apontam as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no mundo. No estudo mais recente, de 2015, a totalidade de mortes envolvendo essas enfermidades alcançou 17,7 milhões, representando 31% das mortes registradas em âmbito global.

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"Algumas doenças são causadas por agentes específicos, como as doenças infecciosas. Neste grupo, podemos citar as pneumonias causadas por bactérias, ou mesmo a dengue, causada por um vírus. Quando falamos de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular encefálico, não é possível apontar um único culpado. Existe, na verdade, uma série de fatores de risco que contribuirão para o aparecimento dessas doenças”, explica Renata Castro, médica cardiologista especialista em medicina esportiva.

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Diante do cenário da pandemia do novo coronavírus, os doentes crônicos, em especial aqueles que sofrem com doenças cardiovasculares, precisam de cuidados especiais.


"O fluxo frequente de pessoas entre os países e o inverno nos países com maior número de casos acaba facilitando a disseminação rápida desta epidemia. Apesar de mais de 80% das pessoas infectadas pelo coronavírus apresentarem apenas sintomas leves, como se fosse uma gripe, e recuperarem-se sem a necessidade de intervenção médica, a morte ocorre em 2,3% dos casos. Vale lembrar que a chance de morte e de sintomas graves (muitas vezes com necessidade de tratamento intensivo) aumenta em indivíduos mais velhos. Na China, a mortalidade é de 8% em pacientes infectados com idade entre 70 e 80 anos e sobe para 14,8% naqueles com mais de 80 anos", afirma a especialista.

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De acordo com a médica, pessoas com outras doenças, como doenças do coração, também apresentam maior risco de gravidade. "Dos casos relatados de morte por coronavírus, 6% das pessoas eram hipertensas e 10,5% tinham doenças cardiovasculares. Também é importante frisar que 5,6% tinham câncer, 6% eram diabéticos e 6% tinham doenças pulmonares."


A especialista reforça que, para se proteger da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, as medidas de higiene são essenciais, como lavar as mãos de forma correta, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ao tossir e espirrar e evitar aglomerações.

"Os pacientes com doenças cardíacas precisam de cuidados extras e atenção redobrada para evitar a infecção. As vacinas devem estar em dia e as medicações de uso regular não devem ser suspensas sem orientação médica", finaliza a médica.


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