Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Fique atento!

Hidroxicloroquina não é garantia de cura do coronavírus, diferentemente do que circula nas redes

Folhapress
24 mar 2020 às 09:20
- Reprodução/Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

São falsas as informações que circulam nas redes sociais sobre a cura de 100% dos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus tratados com os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina associados. Na verdade, ainda não há comprovação da eficácia e da segurança dos remédios no combate à doença.

Segundo as publicações erradas, os medicamentos começaram a ser usados pelo HCor (Hospital do Coração) e pela rede Prevent Senior na semana passada. Uma pessoa afirma em áudio que circula em grupos de WhatsApp de que isso deve mudar os "rumos da doença", o que ainda não é realidade.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em nota divulgada nesta segunda-feira (23), o HCor afirma que ainda vai iniciar ainda nesta semana pesquisas para avaliar a eficácia e segurança de hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento de pacientes com a Covid-2019. O resultado dos testes só ficará disponível em um período de 60 a 90 dias.

Leia mais:

Imagem de destaque
Aprovação dos moradores

Londrina se prepara para implementar Método Wolbachia de combate à dengue

Imagem de destaque
Ex-BBB

Linn da Quebrada anuncia pausa na carreira para tratar depressão

Imagem de destaque
Entenda

Após indiciamento de Bolsonaro, PGR pede mais apuração sobre fraude em cartão de vacina

Imagem de destaque
Doença avança

Boletim da Dengue: regional de Londrina contabiliza mais de 25 mil casos em uma semana


Ainda segundo a nota, o trabalho é resultado de uma aliança entre o Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês e BRICNet (Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva), além do HCor, em parceria com o Ministério da Saúde. Participarão do estudo de 40 a 60 hospitais.

Publicidade


Na semana passada, a Prevent Senior também divulgou o início de pesquisa usando os medicamentos em pacientes com a doença diagnosticada. Segundo a rede, o método ainda é experimental.


"Será feito apenas com paciente em estado crítico e cujos familiares nos derem o seu consentimento", afirmou Claudia Lopes, gerente médica da Prevent Senior, em vídeo divulgado pela rede.

Publicidade


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) enquadrou a hidroxicloroquina e cloroquina como medicamentos de controle especial. Em nota, a entidade afirmou que recebeu relatos de que a procura pelos medicamentos aumentou depois que algumas pesquisas indicaram que estes produtos podem ajudar no tratamento da Covid-19. Os estudos, porém, são preliminares e carecem de comprovação científica.


"Apesar de alguns resultados promissores, não há nenhuma conclusão sobre o benefício do medicamento no tratamento do novo coronavirus", afirmou a Anvisa em nota. A falta dos produtos pode deixar os pacientes com malária, lúpus e artrite reumatoide sem os tratamentos adequados.


Pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mostrou otimismo sobre essa alternativa de tratamento, causou corrida a farmácias de diversos países por pessoas que buscam a cloroquina como forma de prevenção à Covid-19.

No vídeo divulgado pela Prevent Senior, a médica Claudia Lopes ressalta que não há evidência de que os medicamentos funcionem de maneira preventiva. Por isso, ela pede que as pessoas não comprem ou consumam a medicação sem prescrição médica.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade