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Setembro verde

HU de Londrina promove live sobre doações de órgãos e tecidos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 set 2020 às 15:59
- Pixabay
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O HU/UEL (Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina), por meio da DEPE (Divisão de Ensino e Pesquisa), promoverá uma live nesta quinta-feira (17), às 20 horas, com a coordenadora da OPO (Organização de Procura de Órgãos), de Londrina, enfermeira Emanuelle Fiorio Zocoler, sobre o tema " O Papel da equipe multiprofissional no processo de doação de órgãos e tecidos”.


A live faz parte da Campanha Setembro Verde que nesse ano está com o tema "Doação de Órgãos e Tecidos em Qualquer Tempo”.

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A programação de 2020 está resumida em razão da presença do novo coronavírus Covid-19 que também acabou mudando o perfil de parte dos pacientes que evoluem para ME (morte encefálica), "devido ao fato de que muitos são casos confirmados, contato ou suspeitos do Covid-19”, explica o enfermeiro Carlos Aparecido de Oliveira, coordenador de Enfermagem da CIHDOTT (Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes).

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Em termos quantitativos, o enfermeiro conta que a taxa de contraindicação para doação de órgãos e tecidos aumentou de 38 para 65% em ME no HU, após março de 2020. E cita também como novidade a comparação entre a taxa de conversão que de janeiro até agosto de 2019 era 76%, e em 2020, para o mesmo período, foi de 57%. Essa diminuição, na opinião do enfermeiro, em parte é explicada pela mudança no perfil dos pacientes atendidos pelo HU/UEL.

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Para Carlos o importante da Campanha Setembro Verde, é "redespertar nas pessoas o lema central de qualquer campanha sobre o assunto -"Doação de órgãos, fale sobre isso ”-, considerando que muitas pessoas estão em sobrevida aguardando por um órgão ou tecido independente da pandemia, e vários hospitais de nossa região continuam captando órgãos, neste momento em que o HU se tornou uma referência para os casos suspeitos ou confirmados de Covid-19”, conta.


Na opinião da superintendente do HU/UEL Vivian Feijó, "em tempos de pandemia, temos que reinventar uma campanha tão importante em prol de salvar vidas por meio de atos de solidariedade e amor ao próximo. É importante discutir algo tão nobre seja com a família, com amigos, no trabalho com a intenção de ser um doador e ajudar quem muito precisa”.

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PROTOCOLOS CONTINUAM


No caso de doação de globo ocular isolado, depois de março, a chefe do Banco de Olhos do HU Ana Paula Oguido, decidiu adotar o protocolo do Ministério da Saúde que diz que não há mais entrevista com família para solicitar autorização de doação de globo ocular. Nesse caso, o tempo é muito curto, de apenas seis horas para contato com família e captação do órgão, o que inviabiliza o processo com a devida segurança e garantia.

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Alguns protocolos de ME não são validados pela CET (Central Estadual de Transplantes), para doação de órgãos e tecidos, pelo diagnóstico confirmado ou suspeito de Covid-19. Mas, no HU, existem vários outros setores onde pode ter validação de órgãos e tecidos, "mas talvez pelo perfil dos casos encaminhados ao hospital, o número de doações diminuiu”, esclarece Carlos.


Nos últimos anos, conforme informou a diretora de Enfermagem Magali G. P. Cardoso, "houve um aumento dessa vigilância através de três ações: busca ativa de possíveis casos de ME, em todos os setores do HU; treinamentos para as equipes multiprofissionais interna e externamente, com apoio da OPO e a análise de todos os óbitos da instituição para prevenir escapes. Com isso, o HU/UEL se transformou em um dos maiores notificadores de ME do estado do Paraná”, comemora.

Apesar da pandemia, o Paraná continua em primeiro lugar em doação de órgãos e tecidos do Brasil, com a taxa de 44,1 de doação de órgãos por milhão, superando Santa Catarina que tem 40,5 de doação de órgãos e tecidos por milhão. E para manter esses números mesmo neste período, foi essencial que o laboratório de diagnóstico molecular do HU/UEL, testasse todos os potenciais doadores de órgãos e tecidos da macrorregião norte e noroeste.


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