Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Sífilis

Maior preocupação de contágio é com as gestantes

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
20 jun 2017 às 21:02
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Se a epidemia de sífilis no Brasil preocupa, o grupo mais visado para diagnóstico, tratamento e controle é o das gestantes, devido às graves consequências que a bactéria Treponema pallidum traz para os fetos. Nos casos de sífilis congênita, o agente causador pode levar à morte ou a sequelas permanentes. O pré-natal exige exames para o diagnóstico da doença em três etapas da gestação: no primeiro mês, entre o terceiro e quarto mês e no momento do parto.

Segundo o ginecologista e obstetra Jad Kaue Domene, 30% dos casos de sífilis durante a gestação provocam óbito fetal (ainda no útero da mãe). O índice de mortalidade neonatal associado à DST é de 10%. E 40% das crianças que nascem de mães não tratadas têm retardo mental. "Esses números expressivos levam o enfoque à gestante, é por isso que a mulher nessa situação é rastreada. E é importante identificar porque as chances de cura são altas."

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A doença também pode provocar surdez e má formação na dentição ou rachaduras nas mãos e nos pés, enumera o urologista José Renato Monteiro Fabretti. "Toda grávida tem de fazer o pré-natal, tomar todos os cuidados para não ficar grávida com sífilis. Se tiver, tratá-la."

Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda

Veto a procedimento de aborto legal já afeta atendimentos a meninas estupradas

Imagem de destaque
Recorde de mortes em um ano

Brasil tem média de 11 mortes por dia por dengue em 2024

Imagem de destaque
Entenda

Com envelhecimento da população, casos de câncer de próstata devem dobrar até 2040, diz estudo

Imagem de destaque
Saiba mais

Entenda como é o mecanismo de agravamento e morte por dengue


Domene recorda que o índice de mortalidade infantil é diretamente ligado à qualidade de vida de uma população. "Índice abaixo dos dois dígitos indica boa qualidade", explica. No Brasil, o índice passa de 10 por mil nascimentos.

No Paraná, a Rede Mãe Paranaense é uma ação que tenta reverter esses números. Pelo programa, são oferecidos todos os cuidados às gestantes, incluindo os exames para disgnóstico da doença.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade