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Número de mortes pelo novo coronavírus dispara na Itália e na França

Agência Brasil
19 mar 2020 às 09:57
- Reprodução/Pixabay
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Milhões de pessoas em todo o mundo buscam se adaptar às novas medidas, vistas uma vez a cada geração, para enfrentar a crise do coronavírus, que não só está matando os idosos e vulneráveis, mas ameaçando causar um desastre econômico prolongado.

"Este é um evento do tipo que acontece uma vez a cada 100 anos", disse o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, alertando que a crise pode durar seis meses, com seu país tornando-se o mais recente a restringir reuniões e viagens ao exterior.

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A doença de disseminação rápida, que teria migrado de animais para humanos na China, já infectou mais de 212 mil pessoas e causou quase 8.700 mortes em 164 nações, desencadeando interdições de emergência e injeções de dinheiro que não eram vistas desde a Segunda Guerra Mundial.

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"Nunca passamos por algo assim", afirmou o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, a um Parlamento quase vazio, com mais de 90% dos parlamentares afastados e uma pessoa com máscara e luvas limpando os corrimãos entre os discursos.

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"E nossa sociedade, que se acostumou a mudanças que ampliam nossas possibilidades de conhecimento, saúde e vida, agora se encontra em guerra para defender tudo o que consideramos como garantido."


Existe alarme particularmente na Itália, que registra taxa de mortalidade alta - quase 3 mil de 35.713 casos -- e está convocando milhares de estudantes de medicina para que entrem em ação antes da conclusão dos cursos e ajudem um sistema de saúde sobrecarregado.

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Nessa quarta-feira (18), a Itália registrou 475 novas mortes, o maior aumento desde o início do surto e o maior total de um dia registrado por qualquer país.


A França também relatou um aumento nas mortes - elevando em 89, ou 51%, para um total de 264 em 24 horas.

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Em todo o planeta, tanto ricos quanto pobres viram suas vidas viradas de ponta-cabeça por causa de cancelamento de eventos, comércio escasso, locais de trabalho esvaziados, ruas desertas, escolas fechadas e viagens reduzidas ao mínimo.


"A higiene é importante, mas aqui não é fácil", disse Marcelle Diatta, de 41 anos e mãe de quatro filhos no Senegal, onde anúncios emitidos em alto-falantes alertam as pessoas a lavar as mãos -- mas a água é cortada com frequência em seu bairro pobre.

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A crise está gerando uma onda de solidariedade em alguns países. Vizinhos, famílias e colegas se unem para cuidar dos mais necessitados, chegando a deixar suprimentos nas portas das pessoas forçadas a ficar em casa.


Ao redor da Espanha, aplausos ecoam todas as manhãs às 8h, quando vizinhos que se isolaram agradecem os serviços de saúde por seu trabalho e cumprimentam uns aos outros.

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Os Estados Unidos, que fecharam a fronteira com o Canadá, exceto para as viagens essenciais, estão enviando dois navios militares de assistência hospitalar - Comfort e Mercy - ao porto de Nova York e à costa oeste, enquanto os militares suecos estão montando um hospital de campanha perto de Estocolmo.


O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nessa quarta-feira que o país estava em pé de guerra e invocou poderes especiais, por meio da Lei de Produção de Defesa, para expandir rapidamente a fabricação de máscaras e equipamentos de proteção em falta.


Assustadas por uma recessão global aparentemente inevitável, nações ricas estão liberando bilhões de dólares em estímulos para as economias, auxílio para os serviços de saúde, empréstimos para negócios ameaçados e ajuda para pessoas físicas.

O dinheiro extra de governos e bancos centrais não bastou para acalmar os mercados: as ações e os preços do petróleo voltaram a sofrer abalos.


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