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Para OMS, Brasil caminha para estabilização e precisa redobrar cautela

Ana Estela de Sousa Pinto - Folhapress
18 jun 2020 às 08:59
- Reprodução/Pixabay
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A epidemia ainda é muito severa no Brasil, mas há sinais de que ela está se estabilizando, afirmou nesta quarta (17) o diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan. Segundo ele, no entanto, "este é o momento de redobrar a cautela, pois já vimos em outros países que uma estabilização pode rapidamente se transformar em um aumento".

Ryan afirmou que o país precisa reforçar as medidas de distanciamento físico e higiene e garantir que as comunidades mais carentes recebam apoio para segui-las.

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Para o diretor-executivo da OMS, se criar oportunidades para que os brasileiros mantenham o distanciamento e continuar garantindo o funcionamento dos hospitais, o país deve conseguir controlar a doença.

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"O Brasil tem uma história de sucesso no combate a pandemias e, se trabalhar de forma coordenada mantendo as medidas de saúde pública em todos os níveis, não há por que não tenha sucesso desta vez também", disse ele.

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Cálculos divulgados pelo Imperial College, uma das principais instituições globais de pesquisa de epidemias, mostraram que a velocidade de contágio por coronavírus no Brasil se reduziu pela terceira semana seguida.


A taxa de contágio calculada nesta semana para o Brasil é de 1,05, ou seja, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o coronavírus para outras 105, que por sua vez transmitem para 110,25 e assim por diante, fazendo com que a doença se espalhe em velocidade progressiva no país.

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Taxas acima de 1, portanto, indicam transmissão fora de controle. Na semana passada, a taxa calculada para o país era de 1,08; no final de abril, chegou a 2,8. Esta é a oitava semana seguida em que o Brasil registra transmissão fora de controle.


A OMS também fez um alerta para que os países reforcem os controles contra doenças que aumentam sua incidência nos próximos meses, como febre amarela, dengue, zika e chikungunya.


Ryan afirmou que as mesmas comunidades mais suscetíveis ao coronavírus, pela dificuldade de distanciamento físico, são vulneráveis a essas doenças por falta de saneamento e acesso ao sistema de saúde.

A OMS reforçou que o controle dos mosquitos é compatível com as medidas de prevenção ao coronavírus, e que o sistema de saúde deve ser reforçado para que os profissionais possam identificar corretamente os sintomas de cada doença.


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