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Pesquisa sugere adoção do 'fist bump' como alternativa ao aperto de mão

Gabriel Alves - Folhapress
11 mar 2020 às 10:31
- Reprodução/Pixabay
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Um estudo publicado em 2014 por pesquisadores da Universidade Aberystwyth, no Reino Unido, fez uma curiosa análise de formas de cumprimento com as mãos a fim de entender quais delas transmitem mais patógenos (como bactérias e vírus).

Já se sabia há tempos que uma das principais formas de transmissão de germes é pelo contato físico com pessoas infectadas, mas não havia um experimento que fizesse a comparação entre as diferentes modalidades.

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A referência é o aperto de mão moderado, marcado como 100%. Em relação a ele, um aperto de mão vigoroso chega a transmitir o dobro de bactérias (o teste foi feito com bactérias E. coli não patogênicas).

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Um "high-five", cumprimento com as mãos espalmadas, transmite um pouco menos. Por fim, um soquinho, ou "fist bump", transmite apenas uma pequena fração das bactérias, menos de um quarto do cumprimento-referência.

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A conclusão é que, além do tamanho da superfície de contato, a duração do cumprimento e a força empregada também influenciam no espalhamento dos micróbios causadores de doenças.


Os cientistas alertam que outras variáveis podem atuar na transmissão: partes diferentes da mão podem abrigar micróbios distintos e em diferentes quantidades; a localidade pode influenciar no tipo de germes a serem transportados, assim como a profissão; e os hábitos de higiene têm um papel crucial nisso, por motivos óbvios.

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"Embora tenhamos investigado a transferência de uma bactéria não patogênica, seriam esperados resultados semelhantes para outros microrganismos patogênicos (incluindo vírus como o influenza), alguns dos quais são muito custosos em termos humanos e econômicos. ["¦] É improvável que uma saudação sem contato possa suplantar o aperto de mão; no entanto, para melhorar a saúde pública, incentivamos a adoção adicional do 'fist bump' como uma alternativa simples, gratuita e mais higiênica ao aperto de mão", escrevem os pesquisadores no artigo.


Em tempo de coronavírus, é uma dica de ouro.

Curiosamente, nesta terça-feira (10), o primeiro ministro holandês, Mark Rutte, advogou pela suspensão dos apertos de mão. Ele, contudo, logo esqueceu da regra que acabara de estipular e deu a mão a Jaap van Dissel, chefe do Instituto Nacional de Saúde Pública e Ambiente.


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