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Nutrição e saúde

Associação visa auxiliar brasileiro a ter alimentação mais saudável e sustentável

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 jun 2017 às 09:05
- Reprodução/Pixabay
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Pesquisa recente divulgada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, revela que mais da metade da população brasileira está acima do peso. Entre a população em geral, considerando crianças e adultos, a obesidade chega a incríveis 53,9% da população brasileira. Entre a população adulta, pouco mais de 50% são obesos. Os dados revelam ainda que a obesidade cresce até mesmo entre os que possuem plano de saúde privado, o que sinaliza que o problema para comer bem não está apenas ligado a questão financeira, uma vez que o percentual da população com recursos para pagar por um plano de saúde privado é reduzido frente ao total brasileiros. O número de pessoas acima do peso ideal entre os usuários de plano de saúde cresceu 36% nos últimos sete anos. Hoje, atinge 17% desses usuários.

O mais alarmante desses dados é que o excesso de peso não é apenas uma questão estética, mas é fator que pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Só para ilustrar, a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), aponta que o diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5%, em 2006, para 8,9%, em 2016. O de hipertensão, no mesmo período, saiu de 22,5% para 25,7%. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres.

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Relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) também alertam para o aumento da obesidade e do sobrepeso no Brasil e em toda a América Latina e Caribe. Diversos são os fatores que podem contribuir para o sobrepeso da população: falta de dieta balanceada, ingestão sem moderação de alimentos processados ou gordurosos em excesso e até mesmo por ignorância de técnicas específicas durante o preparo do alimento que podem torna-lo mais saudável ou, ao menos, conservar melhor seus nutrientes.

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E é justamente para contribuir com o melhor entendimento de todas essas questões que um grupo de especialistas com anos de experiência no setor se uniram par criar a Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS). "Somos uma Associação sem fins lucrativos, constituída por pessoas físicas e/ou jurídicas de diferentes segmentos e setores de atuação, bem como por empresas e entidades interessadas em atuar conjuntamente para a melhoria da qualidade da saúde dos indivíduos através da alimentação, e da utilização, no agronegócio, de processos e métodos mais humanos, justos, seguros e adequados à proteção do meio ambiente", explica Almir Ribeiro Neto, presidente da ABPASS.

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Para desempenhar esta função, uma das estratégias de atuação da Associação será atuar com outras entidades, ou isoladamente, para proporcionar ações transversais destinadas incentivar melhorias na disponibilidade, no acesso e no consumo de alimentos naturais minimamente processados.


"Apenas com maior informação e mudança de hábitos é que poderemos mudar as perspectivas de cenário alarmantes sobre obesidade que algumas pesquisas e entidades já apontam. Um dos principais focos da nossa atuação é a área da educação, conscientizando crianças e seus pais sobre a alimentação saudável." Outra preocupação é com a alimentação fora do lar que, segundo pesquisas, atende a mais de 20 milhões de pessoas no Brasil a cada dia. "Atuaremos na formação dos profissionais que atuam no setor, principalmente nos restaurantes de médio e pequeno porte e nos restaurantes em locais de trabalho. A Organização Mundial de Saúde aponta que o número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.


Experiências observadas
O segmento de alimentação saudável vem ganhando importância cada vez maior em todo o mundo. Desde os anos 80, nos EUA e na Europa, grupos já agiam em defesa de uma alimentação mais sustentável e que se preocupasse com a saúde das pessoas. O surgimento do movimento Slow Food, na Itália, em 1986, é considerado o primeiro passo para que essa visão se estabelecesse de forma oficial. A partir daí, a conscientização foi aumentando e hoje, no mundo inteiro, organizações, empresas, profissionais de saúde e nutrição fazem parte de diferentes movimentos que visam trazer ao consumidor uma alimentação mais saudável.

Atualmente, um dos grandes desafios do país, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, é combater a obesidade, que cresceu 60% entre 2010 e 2014. Estudos divulgados pela Organização Mundial da Saúde demonstravam que a obesidade continuava ganhando ritmo, inclusive no Brasil.


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