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Nada de grãos

Saiba quais são os riscos para a saúde quando cortamos a lectina da alimentação

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
18 set 2017 às 15:39
- Reprodução/Pixabay
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Algumas dietas são modas que surgem e muitas delas não passam pela verificação dos nutricionistas. Nessa mesma linha, a moda é a dieta sem lectina, uma proteína prejudicial ao organismo e que está presente em inúmeros alimentos que consumimos diariamente.

A dieta exclui do cardápio grãos, cereais, leguminosas, além de certos tipos de legumes e sementes. A exclusão de alimentos como o feijão, lentilha, ervilha, berinjela seria capaz de acabar com o inchaço, ajudar no controle da dieta e inibir processos inflamatórios no corpo.

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Essa substância não é bem tolerada no organismo, pois as enzimas presentes no trato gastrointestinal não conseguem digeri-la totalmente, provocando desconfortos como excesso de gases, dores na região do abdômen e "estufamento". Segundo o nutricionista William Reis, a ingestão de lectina pode, até mesmo, aumentar o apetite de pessoas mais sensíveis à substância.

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Porém, conforme explica o consultor da Nature Center as lectinas só desenvolvem esse tipo de reação no organismo se os grãos e cereais forem consumidos in natura. "O consumo de lectinas é praticamente inevitável, pois elas estão presentes direta e indiretamente em grande parte dos alimentos que consumimos, mas é importante ressaltar que nós não costumamos ingerir leguminosas e grãos totalmente crus, pois, mesmo no preparo de saladas, esses alimentos são imersos em água antes de serem levados ao prato. Só o ato de colocá-los de molho por um tempo, já diminui bruscamente os efeitos da proteína no organismo".

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Dietas restritivas podem dar uma falsa sensação de emagrecimento. "A exclusão dos carboidratos não causa apenas a queda brusca de energia como também a perda de tecido muscular e não especificamente de gordura, como é a intenção de muitos. Por isso, é preciso cautela antes de seguir dietas da moda. Existem meios muito mais eficazes e seguros para atingir esse objetivo". Para o profissional, regimes que delimitam a ingestão energética podem ajudar na perda rápida de peso como muitas pessoas desejam, mas essa não é a forma correta de alcançar esses objetivos, principalmente, quando o paciente deseja evitar o efeito sanfona.


Ainda assim, é possível alcançar os benefícios da dieta sem ter que adotar um cardápio tão restritivo. O profissional aponta algumas técnicas simples que podem surtir efeitos positivos na eliminação da substância. Basicamente, esses métodos eliminam quase que por completo a ação da proteína e podem ajudar a diminuir os incômodos.

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Recomenda-se deixar as leguminosas em uma bacia com água da noite para o dia a fim de diminuir a concentração de lectina e ajudar na higienização do alimento. Na maioria das vezes os anti-nutrientes se encontram na casca dos alimentos e são solúveis em água. Portanto, quando submetidos ao "banho", por no máximo 12 horas, os elementos se desprendem dos demais nutrientes e podem ser descartados juntamente com a água.


Ferver grãos, cereais e algumas leguminosas também pode ser uma boa opção no processo de eliminação das lectinas. Isso porque o calor elevado degrada os anti-nutrientes, inibindo sua ação no organismo.

Por fim, o especialista alerta que é preciso desconfiar de cardápios que excluem quase que completamente grupos de alimentos. "Diferente de métodos que incentivam a diminuição do consumo de alimentos industrializados que, de fato, não favorecem a saúde, esse tipo de dieta exclui alimentos amplamente conhecidos por seu alto valor nutricional; ou seja, tiram do prato vitaminas, minerais e vários outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. O mais recomendado é que, diante de qualquer suspeita de intolerância a um determinado alimento, sempre se busque orientação médica".


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