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Desvendando o mieloma múltiplo: um câncer raro que merece atenção

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
26 mai 2017 às 15:26
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Com o aumento no número de pessoas idosas – a expectativa de vida da população brasileira chegou a 75.5 anos, em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – consequentemente há maior incidência de doenças frequentes na terceira idade, inclusive aquelas que ainda são pouco conhecidas, como o mieloma múltiplo: um câncer raro e incurável, mas que se diagnosticado precocemente pode ser devidamente tratado.

Segundo dados da International Myeloma Foundation (IMF), a média de idade para o início do mieloma é dos 60 aos 65 anos. Apenas 5%-10% dos pacientes têm menos de 40 anos. A incidência é maior em homens e em alguns grupos raciais, como afro-americanos. No mundo, quase 230 mil pessoas vivem com a doença, de acordo com a International Agency for Research on Cancer (IARC), e aproximadamente 114 mil novos casos são diagnosticados mundialmente todo ano. Já no Brasil, segundo o Instituto Oncoguia, por ano, estima-se que 7.600 brasileiros recebem o diagnóstico da doença.

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O mieloma múltiplo é um tipo de câncer de medula (tecido esponjoso que preenche o centro da maioria dos ossos) que ocorre quando um grupo de plasmócitos (células plasmáticas), responsáveis pela produção de anticorpos que participam do sistema de defesa do organismo, se multiplica de forma desgovernada, passando a comprometer múltiplas áreas da medula e, consequentemente, a produção normal dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. O tumor envolve as células produtoras de sangue na medula óssea, conhecidas como plasmócitos (um tipo de célula branca, leucócito), que são células produtoras de anticorpos (produtoras de imunoglobulina).

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É chamado de "múltiplo" porque existem, frequentemente, múltiplas porções ou áreas no osso em que ele cresce. O mieloma pode não ser "múltiplo" no caso raro de um "plasmocitoma solitário", um único tumor de mieloma que pode aparecer dentro ou fora da medula óssea. "O mieloma é uma doença que pode se apresentar de diferentes formas, o que chamamos de comportamento heterogêneo. Afeta principalmente a qualidade de vida do paciente devido aos sintomas associados", afirma a Dra. Paula Tanaka, gerente médica sênior da Takeda Oncologia Brasil.

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Sintomas
Existe uma grande variedade de sintomas devido às distintas áreas da medula óssea que podem ser afetadas, como coluna vertebral, pélvis, braços ou pernas. Os sintomas típicos são: dores ósseas, anemia, problemas renais e fraturas patológicas. Infecções frequentes também são comuns porque o sistema imunológico fica comprometido.


Os médicos que diagnosticam o mieloma são o oncologista e o hematologista. Entre alguns exames que identificam a doença estão: biópsia da medula óssea, mielograma, exames de sangue, urina e imagem.

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Tratamento
"O mieloma múltiplo é uma doença sem cura e com taxa elevada de recidiva. Porém, pode ser tratada e muitos pacientes podem ter uma vida normal e produtiva por longos períodos de tempo", afirma a Dra. Paula Tanaka.


A urgência do tratamento depende dos problemas enfrentados por cada paciente, que devem ser avaliados pelo médico. Além das opções medicamentosas que visam a reduzir o número de células de mieloma na medula óssea, pode ou não incluir transplante autólogo de células progenitoras hematopoiéticas. Ainda assim, alguns pacientes podem não responder a esses tratamentos, com retorno da doença após o tratamento, fase chamada de recaída.


Condutas de suporte também são importantes, uma vez que as manifestações da doença limitam a vida do paciente, fazendo com que ele perca a qualidade de vida. Para minimizar esse impacto, é válido adotar práticas como atividades físicas supervisionadas, acompanhamento da saúde mental, sono regular e redução do estresse, sempre acompanhadas de perto por especialistas como educadores físicos, nutricionistas, psicólogos, entre outros.

"É importante que os pacientes e seus familiares estejam bem informados, façam perguntas ao especialista esclarecendo suas dúvidas sobre estratégias e opções disponíveis de tratamento. Com a terapia adequada e medidas de suporte, é possível para o paciente manter uma boa qualidade de vida", finaliza Dra. Paula.


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