Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Entenda

Em meio às lutas anti-opressão, militantes também incorrem em erros

Débora Mantovani - Estagiária*
18 fev 2021 às 16:00
- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um aspecto dessa edição do programa que chamou a atenção do público é que grande parte do elenco, principalmente dentre os famosos, apoia e participa ativamente de lutas de movimentos sociais.


As atitudes equivocadas que tiveram no reality, entretanto, surpreenderam muitos dos telespectadores. "Acho muito engraçado o que está acontecendo nessa temporada do Big Brother, porque os participantes foram muito moldados para essas lutas sociais. Eles foram para problematizar – eu acho que com a intenção de ‘lacrar’ e ganhar o público – e acabaram perdendo a mão.”, afirma Morente.  

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


É necessário ressaltar, porém, que, apesar das contradições nas atitudes dos participantes, pessoas que defendem pautas políticas anti-opressão, como a luta por direitos LGBTQ+, feminismo e anti-racismo, estão também sujeitas a cometer erros. A desinformação e as falhas em que participantes de um reality incorreram não devem deslegitimar a militância política como um todo, e muito menos reduzir essas lutas à busca por afirmação identitária.  

Leia mais:

Imagem de destaque
Comemoração

Festa de 94 anos de Sarney reúne ministros e líderes do Congresso em Brasília

Imagem de destaque
Para promoção

Rubens Barrichello vira diretor não-executivo em empresa de tecnologia

Imagem de destaque
Saiba mais

Gasto de empresas com plano de saúde não dará crédito para abater tributo

Imagem de destaque
Diz IBGE

Insegurança alimentar no Brasil ainda afeta mais os moradores do campo


Para o advogado e influencer curitibano Marcus Possenti, 30, é importante conscientizar o público de que a conduta da cantora foi equivocada, o que a destacou de forma negativa no Big Brother. Porém, ele alerta que nem todos os curitibanos pensam daquela forma e ressalta a importância de se criar diálogos pelos quais as pessoas se conscientizem de preconceitos como o racismo, o machismo, a homofobia e a xenofobia. 

Publicidade


Possenti defende que características culturais regionais não devem ser hierarquizadas, da mesma forma como se preocupa com outra cultura que se propaga em tempos de redes sociais: a do cancelamento. "Não devemos legitimar a atitude [de Karol Conká], mas não gosto da ideia de massacrar uma pessoa”, opina. 


Continue lendo em:
(Parte 1): BBB 21 escancara disfunções ocultas que demandam soluções urgentes 
(Parte 3): Política do cancelamento: a nova cultura da internet
(Parte 4): Desprezo e afastamento, o cancelamento ‘à moda antiga’ 

*Sob supervisão de Fernanda Circhia e Luís Fernando Wiltemburg


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade