O Dia Mundial da Saúde Mental é lembrado todos os anos em 10 de outubro. Foi criado em 1992 por iniciativa da Federação Mundial para Saúde Mental com o objetivo de educar e conscientizar a população sobre a importância do tema e diminuir o estigma social.
Neste ano, a data é celebrada em meio à pandemia no novo coronavírus, que tem provocado sintomas de depressão e ansiedade em parte da população.
Pensando no impacto da quarentena na saúde mental, o Instituto Vita Alere, que desenvolve projetos e pesquisas nessa área da saúde, disponibilizou um site que mostra onde e como buscar serviços gratuitos de psicologia e psiquiatria.
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A iniciativa, que teve apoio técnico do Google, traz um mapa virtual, com contatos para atendimento online, e um mapa presencial, com endereços de Caps (Centro de Atenção Psicossocial), Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental ), hospitais psiquiátricos, ONGs e clínicas de faculdades.
O site também indica o atendimento de acordo com o tipo de paciente: para o público em geral, para profissionais da saúde e para grupos específicos, como pessoas que perderam parentes e amigos por Covid-19, idosos, gestantes e adolescentes.
Para facilitar qual tipo de ajuda buscar, o site tem um guia que explica como funciona o tratamento com um psicólogo, o que faz um psiquiatra e em quais situações se deve procurar um hospital psiquiátrico, por exemplo.
Uma pesquisa divulgada em maio e coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) revelou alterações de comportamento na população brasileira durante as primeiras semanas do isolamento social.
O estudo que contou com a participação de 44.062 pessoas de todo o território nacional mostrou que 40% dos entrevistados se sentiram tristes ou deprimidos e 54% se sentiram ansiosos ou nervosos frequentemente. Os percentuais foram ainda maiores entre adultos jovens (na faixa de 18 a 29 anos): 54% e 70%, respectivamente.
Na segunda-feira (5), uma pesquisa divulgada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicou que o atendimento em saúde mental foi reduzido ou interrompido em 93% dos países do mundo.
A pesquisa foi realizada de junho a agosto de 2020, entre 130 países nas seis regiões da OMS.