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"Gigante"

Cássio chega a 500 jogos pelo Corinthians após ano difícil

Luciano Trindade - Folhapress
28 jan 2021 às 15:19
- Reprodução/Instagram
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Cássio, 33, se tornará nesta quinta (28) o nono jogador na história do Corinthians a atingir a marca de 500 jogos pelo clube. O número será alcançado diante do Bahia, em Salvador, às 19h, em duelo da 30ª rodada do Brasileiro.

No Parque São Jorge desde 2012, o jogador costuma se esquivar de comparações, sobretudo aquelas em que ele é apontado como o maior goleiro da história corintiana. Mas as marcas que tem alcançado ano após ano falam por si.

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Na posição em que o gaúcho de Veranópolis atua, somente um jogador entrou em campo mais vezes pelo clube: Ronaldo Giovanelli. O ex-goleiro defendeu a equipe de 1988 a 1998, período no qual fez 602 partidas e ganhou cinco títulos – três Paulistas (1988, 1995 e 1997), um Brasileiro (1990) e uma Copa do Brasil (1995).

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Com média de 53 jogos por temporada, Cássio pode igualar a marca de Ronaldo em dois anos –seu contrato vai até o fim de 2022. O ex-lateral Wladimir, com 805 jogos, é o recordista geral do clube.

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Em termos de conquistas, o camisa 12 já deixou o ex-goleiro para trás. O "Gigante", apelido dado pela torcida ao atleta de 1,96 m, é o jogador com mais títulos expressivos na história alvinegra: nove taças.


Mais do que o número, o ineditismo da conquista da Libertadores, em 2012, e a grande atuação no Mundial de Clubes diante do Chelsea, no mesmo ano, reforçam os argumentos de quem vê Cássio como o maior nome que já defendeu a meta corintiana.

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O próprio Ronaldo costuma exaltá-lo. "Talvez ele não seja o maior goleiro do Corinthians, talvez ele seja o maior jogador da história do clube", disse em dezembro, no dia em que ganhou um busto em sua homenagem no Parque São Jorge.


Na ocasião, o ídolo da década de 1990 disse que, diferentemente dele, Cássio não mereceria um busto, mas uma estátua de três metros de altura "pelas conquistas e aplicações nos momentos difíceis."

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A atual temporada é um exemplo da importância do goleiro em momentos em que time passa por uma fase ruim.
Vencer o Bahia nesta quinta será fundamental para o Corinthians se manter na disputa por uma vaga na fase preliminar da Libertadores.


É pouco para quem já conquistou o Brasileiro duas vezes, como fez o goleiro em 2015 e 2017, mas representa uma recuperação na temporada em que o time chegou a flertar com o rebaixamento.

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Neste Brasileiro, o atleta acumula sua pior marca de gols sofridos, com média de 1,28 por jogo. Pouco acima de 2016, quando sofreu 1,23 gol por partida. No auge da crise do ano passado, alguns torcedores queriam que ele fosse para o banco de reservas.


A fase ruim, sobretudo no primeiro turno, e a cobrança de torcedores quase encerraram sua passagem pelo clube.

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"Tem sobrado tudo para mim, tudo é culpa do Cássio. O time não ganha é culpa do Cássio, o time não faz gol é culpa do Cássio. E antes que falem algo, não acho que sou maior que o Corinthians, não me acho intocável, sou muito grato a tudo o que o Corinthians fez para mim", desabafou. "No momento em que eu atrapalhar o Corinthians, é melhor eu procurar outro lugar."


O técnico Vagner Mancini e o então presidente Andrés Sanchez o convenceram a desistir da ideia, e Cássio passou a ser fundamental na recuperação do time –ainda longe de reviver as glórias recentes.

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Apesar de ter sido convocados repetidas vezes para a seleção brasileira, Cássio recebeu uma única oportunidade de entrar em campo. Em 2017, atuou por 45 minutos na vitória do Brasil por 3 a 1 sobre o Japão, em amistoso.


Dez jogadores são infectados em surto de Covid-19 no clube
Entre os atletas que tiveram infecção divulgada pelo clube nesta quarta-feira (27) estão Luan, Everaldo e Ramiro, que jogaram na segunda (25) na derrota por 2 a 0 para o Bragantino. Danilo Avelar, Mantuan, Léo Santos, Guilherme Castellani, Walter, Ruan Oliveira e Matheus Davó também foram infectados. O clube disse que todos estão assintomáticos, em isolamento e desfalcam o time contra Bahia, nesta quinta (28), e Ceará, na quarta (3).


Bahia
Douglas; Nino Paraíba, Ernando, Juninho e Matheus Bahia; Gregore, Ramon e Juan Ramírez; Rossi, Gilberto e Thiago Andrade. T.: Dado Cavalcanti


Corinthians
Cássio; Fagner, Bruno Méndez, Gil e Fábio Santos; Gabriel, Cantillo (Xavier) e Camacho (Araos ou Gabriel Pereira); Gustavo Mosquito, Jô e Mateus Vital. T.: Vagner Mancini

Estádio: Fonte Nova, em Salvador (BA)
Horário: 19h (de Brasília) desta quinta-feira (28)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
VAR: Igor Junio Benevenuto de Oliveira (MG)
Transmissão: Premiere


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